Ainda que muitos... eu jamais!




“E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia. E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais.” Mc 14:27-29

O dicionário diz que arrogância é qualidade ou caráter de quem, por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros.

Foi exatamente essa a postura de Pedro. “ainda que muitos... eu jamais”. Pedro desconsiderava todos os demais, colocando-se num pedestal, num nível superior e vendo-se acima de todos. Porém a Bíblia nos exorta a pensar diferente, veja: "digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém." Rm. 12.3

Como é sutil o processo da arrogância em nossos corações. Seja ao nos vestirmos, na maneira como falamos, na postura que assumimos, nos lugares que que escolhemos para ocupar, na necessidade de sermos visto, na busca de um elogio, e mais atualmente, na busca de curtidas nas redes sociais, enfim, sempre estamos andando na corda bamba da destinação da glória: pra Deus ou para nós.

E o pior é que ela vem sempre maquiada por uma postura nobre de serviço eficiente. Em Pedro, vinha maquiado em sua disposição de ser fiel a Jesus. Sabe quando falamos: “é pra Jesus”, mas nós é quem recebemos? Pois é... Fato é que Pedro escondeu em sua arrogância um coração ainda não tratado. Ele não só se escandalizou. Ele negou, abandonou, desistiu! Nossa arrogância abre portas para a apostasia da fé. Mas que bom que Ele não desisti dos “marrentinhos” que nos tornamos na caminhada!

Rasguemos nosso coração e não nossas vestes (pois até isso pode simplesmente ser mais um ato artístico de nossa arrogância) e nos humilhemos debaixo da potente mão do Senhor! Que esse final de semana seja extraordinário em sua vida!

Beijo no coração,
Pr. Giovani

Tempo e atitude


"Volte e diga o seguinte a Ezequias, o governador do meu povo: “Eu, o SENHOR, o Deus do seu antepassado Davi, escutei a sua oração e vi as suas lágrimas. Eu vou curá-lo, e daqui a três dias você irá até o Templo. Vou deixar que você viva mais quinze anos. Livrarei você e esta cidade de Jerusalém do rei da Assíria. Defenderei esta cidade por causa da minha honra e por causa da promessa que fiz ao meu servo Davi.”  2Rs 20.5-6

Hoje aprendi com o Pr. Paulo Mazzoni que não nos falta TEMPO, o que nos falta é ATITUDE.

Ezequias recebeu uma ordem do Senhor: “...Ponha as suas coisas em ordem porque você não vai sarar. Apronte-se para morrer.” Diante da sentença, Ezequias ora, chora e recebe TEMPO para tomar uma ATITUDE de cumprir a ordem de “por a casa em ordem”. Que coisa! Deus concedeu TEMPO a Ezequias. Porém, ele ajustou as coisas?

Vejamos o que Bíblia responde: "Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que lhe fora feito; porque o seu coração se exaltou; por isso veio grande ira sobre ele, e sobre Judá e Jerusalém." 2 Cr. 32.25

Não! Ele não aproveitou o TEMPO que Deus lhe concedeu, simplesmente porque não teve ATITUDE. Então hoje, valeria a pena você analisar o que precisa ser mudado e, ao constatar tais áreas, não dar desculpas, principalmente dizendo que não tem tempo. “Não tenho tempo pra orar”, “não tenho tempo pra ler a Palavra”, “não tenho tempo pra me santificar”, “não tenho tempo para viver a vida que Deus quer!” Não diga isso mais!

Se você tomar ATITUDES, haverá TEMPO para fazer tudo que você precisa fazer... Que esse fim de semana seja um TEMPO de tomadas de ATITUDES em sua vida!

Beijo no coração,
Pr. Giovani

Olhe para Frente

At. 1.9-11

Um turbilhão de acontecimentos

Os discípulos de Jesus viveram dias bastante tumultuados e cheios de fortes emoções. Em um momento, eles estão comendo com Jesus, na última Ceia, recebendo palavras proféticas e felizes com tudo que estava acontecendo. Não sabiam eles que momentos depois, Jesus seria preso, e um processo doloroso e injusto instaurado.

Creio que ainda mantinham esperança de que dias melhores viriam e que Jesus seria solto e continuaria a caminhar com eles, porém não é isso que acontece, Jesus morre. Quantas incertezas, quanto desespero. Lemos sobre os discípulos no caminho de Emaús, lemos sobre Pedro voltando a pescar, ou seja, sobre os discípulos desistindo do projeto que haviam abraçado.

Mas a coisa vai mudar! No domingo, ao chegarem no sepulcro, as mulheres são surpreendidas pela notícia que Jesus havia ressuscitado! Quanta alegria, quanta festa. Agora ele aparece para eles e está até mais poderoso, pode passar por paredes...

Mas essa realidade não vai durar muito tempo. No texto que lemos, de At. 1, Jesus vai ser assunto aos céus. Novamente, os discípulos ficarão “sozinhos”. De novo a sensação de vazio, de medo e de incertezas.

Uma exortação angelical

A cena é interessante: os discípulos vão, atônitos, acompanhando o Senhor Jesus subindo, subindo, subindo... Diz-nos a Bíblia que eles não tiram os olhos do céu, até que dois anjos os exortam!

A fala dos anjos, diz respeito a uma atitude passiva de não reagir, de não seguir em frente, de não avançar. “Porque vocês vão ficar olhando para os céus, do jeito que ele subiu ele vai voltar”... agora, enquanto isso não acontece, é hora de agir, de prosseguir, de fazer acontecer.

Chuva e sol fazem parte da vida de todos

O que nós descobrimos aqui, é que bons e maus momentos chegam na vida de todas as pessoas. Ninguém vive só de vitórias e ninguém vive só de tragédias... A história de todos nós é cíclica, com variações de momentos.

Alguns ficam tão deslumbrados com coisas boas que acontecem em suas vidas que param, não querem sair dali, não avançam.

* Os discípulos no monte da transfiguração
* A Igreja após o pentecostes

Outros, após grandes perdas, decepções, dores, ficam aprisionados, pés atados, sem conseguir dar passos. Sufocados pelos traumas, pela dor, pela decepção...

* Neemias ao receber notícias sobre Jerusalém
* Quando o povo de Israel foi derrotado pelo insignificante exército de Ai.

O que os anjos disseram aos discípulos, em outras palavras é: tirem os olhos do céu, do fato, pois a vida segue e vocês tem o que fazer...

Mas como tirar os olhos seja do triunfo que deslumbra ou do fracasso que corroi? Alguns passos importantes para que você olhe para frente e siga rumo ao novo de Deus:

Não se acomode – O ser humano tem uma grande tendência de se acomodar. Seja em posições confortáveis ou desconfortáveis.

Seja sincero e assuma responsabilidades – Sem uma avaliação sincera e reconhecimento não saímos do lugar.

Trate suas emoções –  “Um em cada duas pessoas cedo ou tarde vai desenvolver um transtorno psiquiátrico, isso quer dizer mais de 3 bilhões pessoas.”

Seja corajoso/determinado – Sem coragem e determinação não rompemos situações.



Vai pra casa!


Volta pra casa e conta aos teus o que Deus fez por ti...” Lc. 8. 39

Um moço vive uma vida tão miserável! Ele mora em sepulcros, as pessoas vivem tentando aprisiona-lo, amarrando-o em correntes e colocando-o em cadeias. Sua vida é um tormento, um sofrimento terrível.

Essa é a história daquele que chamamos de “endemoninhado geraseno”. Sua história nos entristece. Mas a maioria de nós, não consideramos em quem talvez sofra ainda mais nesta história: sua família! Em casa, certamente havia uma mãe, um pai, filhos, uma esposa, enfim, pessoas que amavam esse moço e que sofriam junto. Gente que talvez apanhasse quando o moço chegava atormentado. Gente que ficava em casa angustiado por não saber se esse moço voltaria para casa. Gente que deitava na cama e ficava a imaginar mais uma noite daquele moço no sepulcro.

A maioria de nós não visualizamos essa gente, mas alguém pensou neles: Jesus. Após um processo lindo de transformação que só Jesus pode operar na vida de um ser humano, Jesus dá uma ordem clara: Volta pra casa e conta aos teus o que Deus fez por ti. O moço estava tão empolgado que queria ir com Jesus. Mas o mestre sabia que havia um povo que precisava ser curado também, que precisava descansar de tanta dor, de tanta preocupação, de tanta angustia.

A você que tem familiares vivendo situações terríveis e, que por isso sofre junto, o estímulo de uma história que nos mostra que Jesus sabe, conhece e se preocupa com você, descanse, logo logo alguém vai entrar em sua casa “vestido e em perfeito juízo”.

Aos demais, volte para casa. Lá é o lugar mais propício para mostrarmos o que Deus tem feito por nós. Lá, onde não existem máscaras, onde somos quem realmente somos, é o lugar de vivenciarmos a nova vida em Cristo. Volte hoje e conte o que Deus tem feito...

Eu tenho um endereço


“O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação.” Sl. 9. 9

Você já passou por um susto que durou segundos, mas que para explicar todas as sensações que você tece, tudo que você viu demorou horas? Eu já. Uma vez, entrei em uma curva muito fechada acima da velocidade que me seria segura. O carro rodou e tombou, não chegou a capotar, apenas tombou para o lado esquerdo, me fazendo quase encostar o rosto no chão e depois voltou e parou na posição correta. Que livramento! Não sofri nenhum arranhão e nem o carro! Foram apenas alguns segundos, mas posso ficar bastante tempo descrevendo tudo que senti, tudo que vi. Parece que uma super câmera lenta foi ligada naquele momento, pois em segundos, vi coisas com riquezas de detalhes.

Quando estamos em um tempo de angustia, segundos parecem horas, horas parecem dias, dias anos, anos, uma eternidade... O apóstolo Paulo faz uma declaração que as vezes nos deixa até aborrecidos: pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. 2 Co. 4:17. “Leve e momentâneo pra ele, por que ele não está no meu lugar...” responderiam alguns. Para quem está vivendo do dia da adversidade, aqueles momentos parecem tão longos, que nunca os chamaríamos de momentâneos. Mas Paulo está usando como base de cálculo a eternidade, em relação a uma eternidade, nossos problemas são momentâneos, assim como em relação ao peso de glória produzido, eles são leves.

Mas ainda sim dói não é verdade? Mas aí temos um endereço para procurar: o refúgio de Deus! Em dias difíceis, em dias de dor, lá está o Senhor como alto refúgio nos momentos de tribulação. Vá até a presença Dele hoje, conte com riqueza de detalhes suas dores, fale tudo que você está vendo, rasgue o coração! A presença Dele virá sobre você trazendo alento, direção e vitória. Deixar de passar momentos difíceis é impossível, mas viver em sofrimento, sem esperança, sem perspectiva de vitória é opcional. Deem-me licença, estou indo para o meu refúgio...

Ter e ser...


“Seja você uma bênção. ” Gn. 12.2b

Se você conseguisse fazer um gráfico de como são dividas suas orações, qual a porcentagem gastaria pedindo coisas? Me atrevo a dizer que a maioria de nós ocuparia bem mais de 50% de nosso tempo de oração com uma lista de bênçãos a receber...

Temos muitas necessidades é verdade. E que bom que cremos que será em Deus que as veremos supridas, pois Ele é nossa fonte. Não há realmente nenhum problema em ir a Ele em oração para pedir. A Bíblia nos ensina a fazer isso. São muito os exemplos e citações de pessoas que foram desafiadas, estimuladas a pedirem incessantemente.

Mas, quando Deus fala com Abraão, lhe fazendo promessas tremendas, Ele lhe dá uma direção: Seja você uma bênção! Pedir bênçãos é bom, mas ser bênção é o alvo... Você aprende na Bíblia também sobre a lei da semeadura, ou seja, aquilo que eu planto eu colho. Então, ser uma bênção é também uma bela semeadura, que nos trará muitas bênçãos.

Quem é bênção tem livre acesso a qualquer lugar, a qualquer pessoa. Quem é bênção atrai outros. Quem é bênção cativa, frutifica, prospera, conquista. Avalie sua vida agora e responda para você mesmo: Você é uma bênção?

Sei que a porcentagem de nossas orações continuarão bastante preenchidas por nossas petições, mas antes de pedir alguma bênção, peça a Deus para que você seja uma bênção, paute suas atitudes pela Palavra de Deus, não olhe só para si, mas estenda a mão a seus irmãos e... seja você uma bênção!

Edificando para quem?


“Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gn. 11:4

Existem algumas coisas que não certas ou erradas em si mesmas, mas o que define a assertividade delas é a intenção do coração. Construir, edificar uma cidade, não poderia nunca ser considerado algo ruim, desde que a intenção não fosse tão altiva como a do povo de Babel.

Edifiquemos para nós... Tornemos nossos nomes célebres e conhecidos... A motivação torpe faz abençoados projetos tornarem-se maldição. O resultado é Babel, que significa confusão. A vida de muita gente pode ser resumida em uma grande Babel. Confusão, contenda, brigas. E a origem? Uma vida pautada por ganância, ciúmes, inveja, altivez, arrogância, etc.

Consegue fazer um raio X de suas motivações hoje? Não se prenda ao “que” você está fazendo, mas pergunte-se sobre o “porquê” está fazendo. Talvez você vai chegar à conclusão de ajudou pessoas para ter benefícios em troca, de que fez um sacrifício para obter vantagens e por aí vai. Até coisas espirituais. Conhece gente que é fiel dizimista e ofertante não por entender que são expressões de adoração, mas tão somente para “obrigarem” Deus a lhes prosperar? Conhece gente que vai a cultos não para adorar, mas para “bater um cartão” que lhe assegure bênçãos? Pois então, coisas certas com motivações erradas!

Que nesse tempo, façamos sim as coisas certas, mas que nosso coração seja movido pelas motivações nobres quem vem do coração do Senhor. Lembrando a oração de Davi: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta há algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” (Sl. 139:23,24). Que seja esse nosso clamor!

Quem é você?



Cam, pai de Canaã, viu a nudez do pai e foi contar aos dois irmãos que estavam do lado de fora.
Gn. 9:22

Noé embriaga-se e fica nu. Ao ver sua nudez, seu filho Cam sai a contar a seus irmãos. O ato de Cam expunha seu pai, diminuindo sua credibilidade e autoridade. Os outros irmãos, Sem e Jafé, tratam logo de cobrir a nudez de Noé. Interessante a postura deles, eles vão até Noé de costas, com os rostos desviados para não contemplarem a nudez do pai.

O pecado de Noé (embriagar-se) o deixou exposto (nu). Pecados sempre nos deixam expostos, nos deixam nus. A vergonha da nudez exemplifica bem o estado que ficamos ao serem revelados nossas fragilidades, nossos pecados, nossos erros.

A questão é que ainda existe muita gente como Cam, ávidos por exporem a nudez de seus irmãos. Seja pelas redes sociais, seja de porta em porta, existem aqueles que tem prazer em contar aos outros sobre a nudez de alguém, falando de suas limitações, falando de seus tropeços, falando de suas vergonhas.

Mas Deus quer levantar homens e mulheres com capas nas mãos, dispostos a andarem de costas, com rostos desviados da nudez de seu semelhante na intenção de cobri-la. Gente que cuida, não que expõe...

Seja sincero: Quem é você, o que expõe ou o que cobre a nudez de seu irmão? Cobrir a nudez nada tem a ver com compactuar com pecado. Tão somente é não se assentar em um lugar que não é nosso: o lugar de juízes.

Construtores de pontes...



Em lugar de teus pais será a teus filhos que farás príncipes sobre toda a terra. Sl. 45:16.

Eu não sei se essa é a palavra que a maioria de nós gostaria de ouvir do Senhor. Passamos muito tempo nos dedicando aos estudos, a formação profissional, somos muitas vezes estimulados a sermos os melhores. Brasileiro então já nasce ouvindo que segundo lugar não presta para nada, não deve ser considerado. Comemoração? Só estiver no lugar mais alto de um pódio. Essa realidade nos leva a desejar ser o cabeça, o Rei ou rainha...

Mas Deus sinaliza a nós, que temos uma tarefa bem mais nobre: aplanar caminhos para que outros trilhem. É isso que o Senhor fala sobre os filhos no Sl. 127.4, que os filhos são como flecha no alforje do guerreiro. A flecha chega onde o arqueiro não poderá chegar. Nossos filhos, carnais ou espirituais, chegarão onde nós não conseguiremos chegar. Isso te alegra ou te frustra?

Existem aqueles que passam a vida almejando tronos. E existem aqueles que gastam suas vidas trabalhando para construir um legado que possibilite que outros sejam coroados. Deveria ser alegria para nós construir legados que facilitem a vida dos que virão depois de nós. Já passou por cima de alguma ponte? Pois saiba que nem sempre ela esteve lá... Alguém projetou e muitos a construíram. Já construiu alguma ponte? Então mãos a obra. Existe alguém no futuro que passará por ela!

Ou tudo novo ou tudo velho...



E ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: ‘O vinho velho é melhor”. Lc. 5:39

Já teve uma camisa que lhe caiu tão bem, que mesmo depois dela ter envelhecido, puído, manchado, nada lhe fez abrir mão dela? Uma mãe, um cônjuge briga, nos presenteia com outra, mas nos insistimos em usar aquela...

Gostar da camisa antiga não é problema, mas agarrar-se a ela sem considerar a possibilidade de usar uma nova, sim. Os fariseus criticavam a Jesus porque Ele representava uma novidade que eles não queriam viver. Agarrados a um sistema antigo e a uma forma cúltica que havia colocado a vida em segundo plano, eles pensavam que nada poderia mudar. Não somos assim muitas vezes?

O fundador da Igreja Hillsong, Brian Houston diz que: “A mensagem de Jesus Cristo é eterna, sendo tão relevante hoje como era há dois mil anos. No entanto, o desafio para todos nós é este: Como garantir que esta geração ouça a mensagem de forma relevante em meio as milhares de outras vozes que disputam sua atenção?” Se juntasse minha pergunta da camisa a fala dele, diria: O corpo é o mesmo, mas a camisa pode ser trocada...

A fala de Jesus era na verdade uma denúncia, um alerta. Muitos estavam tão focados ao vinho velho, que nem consideravam a possibilidade de existir um novo. Tradições são importantes, mas tradicionalismo engessa. Que o Senhor nos livre de estarmos agarrados a tradicionalismos mortos, desprezando o novo que Deus quer realizar!

Boas Árvores

"
Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom.”
Lc. 6.43

Já ouviu aquela expressão: O que é que tem, todo mundo faz? Usamos essa expressão quando queremos justificar algumas posturas com a prática da maioria. E, é verdade que as vezes, não temos interesse de “remar contra a maré” e acabamos por fazer conforme a maioria faz mesmo.

Um dia, Deus chateou-se tanto com os homens que resolveu destruí-los e recomeçar. Ao olhar para terra, viu a esmagadora maioria vivendo dissolutamente, mas achou um diferente. Diz a Bíblia que Noé era um homem justo e íntegro. Que coisa tremenda, no meio daquela confusão, havia alguém vivendo de forma diferenciada!

Não há justificativa, nós sempre teremos a possibilidade de dizer não ao pecado, não a um padrão de vida que desagrade a Deus. Ter uma identidade em Deus é, em muitos momentos, ser capaz de discordar da maioria. Foi assim com Daniel e seus amigos, que estando na Babilônia, decidiu firmemente em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, nem com o vinho ele bebia (Dn. 1.8)

Uma árvore boa, pode estar plantada em meio a árvores ruins, mas ela continuará a dar bons frutos. Não somos frutos do meio, somos frutos do sonho de Deus! Avalie sua caminha e gere frutos dignos de arrependimento!