Ou tudo novo ou tudo velho...



E ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: ‘O vinho velho é melhor”. Lc. 5:39

Já teve uma camisa que lhe caiu tão bem, que mesmo depois dela ter envelhecido, puído, manchado, nada lhe fez abrir mão dela? Uma mãe, um cônjuge briga, nos presenteia com outra, mas nos insistimos em usar aquela...

Gostar da camisa antiga não é problema, mas agarrar-se a ela sem considerar a possibilidade de usar uma nova, sim. Os fariseus criticavam a Jesus porque Ele representava uma novidade que eles não queriam viver. Agarrados a um sistema antigo e a uma forma cúltica que havia colocado a vida em segundo plano, eles pensavam que nada poderia mudar. Não somos assim muitas vezes?

O fundador da Igreja Hillsong, Brian Houston diz que: “A mensagem de Jesus Cristo é eterna, sendo tão relevante hoje como era há dois mil anos. No entanto, o desafio para todos nós é este: Como garantir que esta geração ouça a mensagem de forma relevante em meio as milhares de outras vozes que disputam sua atenção?” Se juntasse minha pergunta da camisa a fala dele, diria: O corpo é o mesmo, mas a camisa pode ser trocada...

A fala de Jesus era na verdade uma denúncia, um alerta. Muitos estavam tão focados ao vinho velho, que nem consideravam a possibilidade de existir um novo. Tradições são importantes, mas tradicionalismo engessa. Que o Senhor nos livre de estarmos agarrados a tradicionalismos mortos, desprezando o novo que Deus quer realizar!

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