Edificando para quem?


“Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gn. 11:4

Existem algumas coisas que não certas ou erradas em si mesmas, mas o que define a assertividade delas é a intenção do coração. Construir, edificar uma cidade, não poderia nunca ser considerado algo ruim, desde que a intenção não fosse tão altiva como a do povo de Babel.

Edifiquemos para nós... Tornemos nossos nomes célebres e conhecidos... A motivação torpe faz abençoados projetos tornarem-se maldição. O resultado é Babel, que significa confusão. A vida de muita gente pode ser resumida em uma grande Babel. Confusão, contenda, brigas. E a origem? Uma vida pautada por ganância, ciúmes, inveja, altivez, arrogância, etc.

Consegue fazer um raio X de suas motivações hoje? Não se prenda ao “que” você está fazendo, mas pergunte-se sobre o “porquê” está fazendo. Talvez você vai chegar à conclusão de ajudou pessoas para ter benefícios em troca, de que fez um sacrifício para obter vantagens e por aí vai. Até coisas espirituais. Conhece gente que é fiel dizimista e ofertante não por entender que são expressões de adoração, mas tão somente para “obrigarem” Deus a lhes prosperar? Conhece gente que vai a cultos não para adorar, mas para “bater um cartão” que lhe assegure bênçãos? Pois então, coisas certas com motivações erradas!

Que nesse tempo, façamos sim as coisas certas, mas que nosso coração seja movido pelas motivações nobres quem vem do coração do Senhor. Lembrando a oração de Davi: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta há algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” (Sl. 139:23,24). Que seja esse nosso clamor!

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