A atualidade da pregação de João Batista - Lc. 3. 1-20

João Batista é considerado o último dos profetas no modelo do Antigo Testamento. Ou seja, o último com características bem diferentes, com particularidades e excentricidades. Um homem, na nossa visão, esquisito. Vivia no deserto, comia comidas estranhas se vestia como peles de animais, etc.

Mensagens do oleiro ao vaso

Introdução:
O texto de Jeremias 18, “o vaso nas mãos do oleiro” é um dos mais conhecidos das Sagradas Escrituras. Jeremias tinha que levar um recado de Deus para o povo de Israel e dizer-lhes que o Senhor ainda queria transformar o povo em bênção. Então Deus manda que Jeremias vá até onde o oleiro está fabricando vasos e fique o observando o seu trabalho.

Série conhecendo o Pai Nosso - Pois Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre Amém (9)

A parte final da oração do Pai Nosso inclui, em nossa tradução atualizada de Almeida, a expressão: “Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”. Tal expressão aparece entre colchetes, o que significa que não consta do texto grego adotado. Mas consta de outros manuscritos, como se pode verificar por edições do texto grego acompanhadas de aparato crítico. 


Série Conhecendo o Pai Nosso - Não nos deixes cair em tentação (8)

A tentação aqui está ligada ao conceito da “Abominação da Desolação”. Este é o nome do anjo da décima praga no Egito, que promoveu a matança dos primogênitos. Este mesmo “Anjo” aparece em outros textos bíblicos e irá simbolizar a grande tentação, a tentação final. No livro de apocalipse aparecerá com o nome de “Grande Tribulação”.
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Série conhecendo o Pai Nosso - Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores...(7)



Essa é sem dúvida a expressão mais fácil para meditarmos, porém uma das mais difíceis de pormos em prática. Quando falamos em dívidas devemos buscar a compreensão disso nos costumes, nas crenças e na tradição do povo judeu. Ligado à questão das dívidas, um dos pontos da lei que permanecia na esperança do povo judeu era o “Ano do Jubileu”, um ano em que ao toque das trombetas os escravos por dívidas seriam libertados, as terras resgatadas ou compradas voltariam aos seus donos originais.

Série conhecendo o Pai Nosso - O pão nosso de cada dia nos dá hoje (6)

Esta expressão deve também ser lida à luz da teologia do Reino. Falar do pão é falar do Reino. Mas, antes de entrarmos na discussão da petição, precisamos falar um pouco sobre a tradução desta passagem.

Como é do conhecimento geral o Novo Testamento foi escrito na língua grega. Só que não se usou o grego clássico, mas sim um tipo de grego chamado “Koiné”. Esse grego era a língua popular, com muitas misturas e influências dos vocábulos populares e até de outras línguas. Assim, temos algumas palav

Série Conhecendo o Pai Nosso - Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu (5)

Vimos que o nome de Deus é santificado à medida que nós nos colocamos à disposição para a missão. A vontade de Deus é realizada à medida em que nós nos colocamos à disposição como instrumentos para a realização dessa vontade.
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Assim, mais uma vez temos uma petição compromisso, onde pedir a vinda do

Série Conhecendo o Pai Nosso - Venha o teu Reino (4)


O tema do Reino de Deus faz parte da teologia de Jesus e da Igreja Cristã. Era um tema discutido e esperado pelo povo judeu contemporâneo a Jesus. Só que cada grupo tinha uma visão diferente da chegada do Reino e de que grupo seria alcançado por ele. Os fariseus, por exemplo, acreditavam que o caminho do Reino seria o do conhecimento da Lei. Os monges de Qumrã – u

Série Conhecendo o Pai Nosso - Santificado seja o teu nome (3)

Primeiramente consideremos algumas questões sobre a importância do nome para a cultura judaica. Nesta cultura, o nome corresponde ao ser. A criação não se completou enquanto nomes não foram atribuídos às coisas criadas. Nome expressa o interior, a essência da personalidade, Jacó é assim chamado por ser enganador (Gn. 27.36); Nabal por ser louco (1 Sm 25.25);

Série Conhecendo o Pai Nosso - PAI NOSSO (2)

Em toda a situação normal, pai é o amigo, o abrigo, o protetor. Por esse motivo mesmo, o emprego da invocação Pai é incomum no pensamento do povo judeu da época de Jesus. Para os judeus Deus (Javé) era o distante, o altíssimo, aquele que mesmo o seu nome não poderia ser pronunciado. A simples visão de Deus levava à morte – como vemos na vocação de Isaías, onde ele já lamenta a sua morte por ter visto o Altíssimo. (Isáias 6.1-5)

Série Conhecendo o Pai Nosso - Introdução (1)

A oração do Pai Nosso é a mais conhecida oração em todo o mundo. Ela já foi traduzida em diversos idiomas, atingindo diversos continentes e pessoas das mais diversas camadas sociais.

Mas, como uma contradição, aquilo que é por demais divulgado acaba por ser desconhecido. Sim, por serem muito conhecidas, muitas coisas acabam desconhecidas.

Sabe o que é o melhor???


Nós sempre queremos o que é melhor, não é verdade? Eu te faço outra pergunta: o que seria melhor para sua vida hoje? Creio que as respostas sejam as mais variadas possíveis. Alguns falariam em ter um melhor emprego, um namorado, uma casa melhor, um carro melhor... Nossas necessidades realmente são distintas.

Alegrai-vos sempre no Senhor - Fp. 4.4

Ao escrever aos filipenses, Paulo estava se reportando a amigos a quem ele amava profundamente. Ele deixa transparecer sua preocupação com essas pessoas. E a sua grande ênfase é que eles conservem em seus corações a alegria da graça e da vivência cristã em todos os aspectos da vida e morte. Em outras palavras, o imperativo de Paulo aos Filipenses é: alegrai-vos!

É bom que ressaltemos que Paulo não está falando de uma posição cômoda, onde estar elegre é muito fácil. Quando ele escreve esta carta, ele está preso em Roma, vivendo um momento complicado de sua vida. Mas mesmo assim, ele fala da importância de ter o coração cheio de alegria. Ele faz menção à alegria 14 vezes só nesta carta. Seu ensino é que os filipenses deveriam se alegrar na comunhão uns com os outros (1.3-11); nas aflições do Evangelho (1.12-20); no ministério aos santos (2.1-18); na fidelidade dos ministros (2.19-3.1); no Senhor (3.1-21); na unidade (4.1-3); e sempre e em tudo (4.4-23).


Para Paulo, as circunstâncias imediatas que circundam um crente não são os fatores que deveriam determinar sua atitude para com a vida. Ainda que grandes tempestades venham sobre nós, no Senhor podemos nos alegrar! E essa alegria vai nortear a “nossa volta por cima”.


Sim, experimente enfrentar as lutas do dia-a-dia com um sorriso no rosto, um cântico nos lábios. Como cantou nosso irmão Lázaro, experimente passar pela prova dando glória a Deus. Experimente trocar a murmuração pela adoração. Paulo experimentou, e da prisão de Roma, recomedou: “Alegrai-vos sempre no Senhor”. Paulo experimentou e acorrentado com Silas, depois de ser duramente açoitado, “perto da meia noite orava e cantava louvores a Deus”.


Meu irmão e minhã irmã, que a alegria do Senhor seja abundante em sua vida. Que as intempéries da vida não sejam capazes de roubar seu louvor. Que em tudo nos regozijemos na presença Daqule que é vencedor!


Deus te abençoe,

Rev. Giovani Zainotte

Sinais da Queda

O declínio de uma igreja passa por cinco estágios nem sempre fáceis de perceber


Um pouco antes de terminar meus estudos em teologia, fui convidado para pastorear uma congregação no sul do Illinois, nos Estados Unidos. Aquele foi meu primeiro grande despertamento para as realidades da liderança pastoral – e uma experiência um tanto desconfortável. As habilidades ou dons que levaram a congregação a me convidar a ser seu líder espiritual foram, provavelmente, meu entusiasmo, minha pregação e minha aparente habilidade – mesmo sendo ainda jovem – em alcançar pessoas e fazê-las sentirem-se cuidadas.


O que não havia sido mencionado era o fato de aquela congregação estar desiludida devido a uma terrível divisão provocada pelo pastor anterior, que encorajou um grupo de cem pessoas a sair com ele para formar outra congregação. E bastaram apenas alguns meses para que eu percebesse que entendia muito pouco sobre liderar uma organização com aquele tamanho e complexidade, e ainda por cima, tão ferida. Com meus 27 anos, eu estava completamente perdido. Passara meus anos no seminário pensando que tudo que alguém precisava para liderar era uma mensagem carismática e uma visão encorajadora, e tudo o mais na vida da igreja seria perfeito. Ninguém havia me falado sobre grupos a serem dirigidos, equipes esperando resultados e congregações precisando ser curadas. Há quem tenha bom conhecimento de como conduzir uma comunidade cristã. Eu não tinha.


Geralmente, quando se entra num processo de crescimento descontrolado de uma organização, abandonam-se os princípios sobre os quais ela foi constituída


Foi naqueles dias de angústia que fui apresentado ao meu primeiro livro de liderança organizacional, The Effective Executive (“O executivo eficiente”), de Peter Drucker. Ali, percebi como as pessoas estão dispostas a alcançar objetivos que não podem ser atingidos. Aquele livro, provavelmente, me livrou de um nocaute no primeiro round em minha vida como um pastor. Desde aquela época, mais de quarenta anos atrás, incontáveis outros autores tentaram aprimorar os insights de Drucker. E nenhum deve ter tido mais sucesso nessa tarefa quanto Jim Collins. Não sei se ele tinha pessoas como eu em sua mente quando ele escreveu seus livros, mas muitos de nós, engajados ou não no trabalho pastoral, aprendemos muito com ele.


Recentemente, Collins e seu grupo de pesquisadores escreveram uma obra menor, com o nome How the Mighty Falls (ainda sem titulo em português), que segundo ele começou como um artigo e terminou como um livro. Collins afirma que foi inspirado em uma conversa durante um seminário, no qual alguns poucos líderes de setores tão diversos como o militar e o de empreendimentos sociais reuniram-se para explorar temas de interesse comum a todos. O tema era a grandeza da América e os riscos desse gigantismo. O receio geral era de que o sucesso encobrisse o perigo e os alertas do declínio. Saímos de lá pensando em como seria possível perceber que uma organização aparentemente saudável enfrentava sérios problemas.


Um indício claro de declínio é desencadeado quando líderes ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa


Parece ser cada vez mais real o fato de que grande parte dos líderes desconhece o problema vivido na sua organização. Em seu livro, Collins identifica cinco estágios no processo de derrapagem de uma instituição. O primeiro é a autoconfiança como fruto do sucesso. “Prestamos um desserviço a nós mesmos quando estudamos apenas sobre o sucesso”, afirma Collins. Uma pesquisa e análise acerca de empreendimentos, até mesmo na literaturas de liderança eclesiástica, mostra que poucos livros investigam as raízes do fracasso. Parece que existe no segmento cristão a presunção de que o sucesso é inevitável, razão pela qual não se torna necessário considerar as possíveis consequências de uma queda.


A confiança exagerada em si mesmos, nos sistemas que criam ou na própria capacidade para resolver tudo faz com que os líderes não enxerguem seus pontos de fraqueza. Subestimar os problemas e superestimar a própria capacidade de lidar com eles é autoconfiança em excesso. A ganância e a busca desenfreada por mais é outra das principais situações que derrubam um grupo ou organização. Geralmente, quando se entra nesse processo descontrolado, abandonam-se os princípios sobre os quais a entidade foi constituída.


A busca pelo crescimento exagerado é o segundo estágio que antecede a derrocada, seja de uma organização secular ou de um ministério cristão. Muitos líderes tornam-se cegos pelo êxtase do expansionismo. Constantemente surge uma necessidade em tais líderes de mostrarem-se capazes, e eles não conhecem outra forma de fazer isso que não seja tornando seus empreendimentos maiores, independente das consequências. É a incessante idéia de que tudo tem que crescer e crescer. Todavia, impressiona o fato de que a cobrança de Jesus aos seus discípulos estivesse relacionada à necessidade de fazer novos discípulos, e não de construir grandes organizações. Ele parecia saber que discípulos bem treinados em cada cidade e povoado dariam conta de conduzir o movimento cristão de forma saudável. Talvez Jesus temesse exatamente o que está acontecendo hoje: a sistematização do movimento cristão, sua centralização e expansão tão somente para causar uma impressão.


O terceiro estágio de declínio identificado por Collins é desencadeado quando líderes e organizações ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa. A negação dos riscos é um perigo iminente – e riscos não levados a sério são justamente aqueles que, posteriormente, causam grandes estragos na organização. É preocupante, para Collins, quando organizações que baseiam suas decisões em informações inadequadas. Em meu ministério de liderança, cedo aprendi a temer conselhos que começam com expressões como “Estão dizendo” ou “O pessoal está sentindo”. Prefiro valorizar dados precisos, vindas de pessoas confiáveis, sábias, que se engajam na tarefa de liderar a comunidade com sensatez. Isso nos possibilitou caminhar ao lado de gente que jamais imaginávamos que caminharia conosco. Nada me foi mais valioso do que receber, delas, informações que me ajudaram a conduzir minha congregação.


O estágio quarto começa, escreve Jim Collins, “quando uma organização reage a um problema usando artifícios que não são os melhores”. Ele dá como exemplo uma grande aposta em um produto não consolidado, o lançamento de uma imagem nova no mercado, a contratação de consultores que prometem sucesso ou a busca de um novo herói – como o político que vai salvar a pátria ou o executivo que em três meses vai tirar a empresa do buraco. Eu me lembro de épocas nas quais eu estava desesperado por vitórias que fariam com que minha igreja deixasse de caminhar na direção em que estava caminhando – para o abismo. Ao invés de examinar o que nossa congregação fazia nas práticas essenciais de serviço ao povo, centrada no serviço a Cristo, fui tentado a me concentrar em questões secundárias: cultos esporádicos de avivamento, programações especiais, qualificação de nossa equipe de funcionários. Hoje eu vejo o que tentei fazer: promover salvação de vidas através de publicidade, uma grande apresentação o um excelente programa. Graças a Deus, aprendi – assim como aqueles ao meu redor – que artifícios assim não funcionam. O que funciona é investir em pessoas, discipulá-las, conduzi-las a Jesus e adorá-lo em espírito e em verdade, fazendo com que as coisas estejam em seu devido lugar.


Collins menciona ainda o estágio cinco da decadência, que é o da rendição. Se as coisas saem do eixo organizações como igrejas tendem a perder a fé e o espírito. Penso que o templo em Jerusalém deve ter ficado dessa forma quando Jesus se retirou de lá e disse que não voltaria àquele lugar. Ele estava antecipando o dia, que estava por vir, quando não restaria pedra sobre pedra ali. Não muito tempo atrás, eu estava em frente ao templo de uma igreja no País de Gales. Na porta, estava a seguinte placa: “Vende-se”. Uma outra placa indicava que aquele prédio havia sido construído no período do grande avivamento britânico, no século 18. Agora, o prédio estava escondido entre a vegetação, completamente abandonado.


Quando começa a morte de uma organização? Quem perdeu os sinais que indicam vida? Quem abandonou os princípios essenciais? Quem não entendeu as informações? Quem está correndo, completamente perdido no meio da multidão, sem saber pra onde ir? Essas são boas perguntas. Se ignoradas, a igreja cairá.


Gordon MacDonald é editor da revista Leadership

First published in Leadership Journal, copyright © 2010.

Used by permission, Christianity Today International

Tradução: Daniel Leite Guanaes

Porque Ele vive...


“Mas a cruz não conseguiu vencer, o autor da minha vida, aleluia cristo reviveu, entre nós vive outra vez...”. Esse é o trecho de uma bela canção de Sérgio Lopes que exalta o centro da fé cristã: a ressurreição de Cristo! Hoje, de forma especial, recordamos o fato de que nosso Senhor venceu um obstáculo que todos nós tememos: a morte.
Por mais temida que seja por nós, a morte não teve como “prender” nosso Senhor, o poder de ressurreição estava sobre Ele! Eis aí a certeza de nossa vitória.

Muitas vezes vivemos situações de morte à nossa volta. Se não morte física, morte de nossos sonhos, de nossos relacionamentos, de nosso casamento, de nossa alegria, de nossa vontade de continuar a viver. Quando essas situações nos assolam, temos a tendência de nos desesperarmos.

Mas eu quero profetizar que sobre você está o mesmo poder que esteve sobre Jesus: poder de ressurreição. Se crermos, veremos a unção do Senhor vindo sobre nós, trazendo ressurreição em todas as áreas da nossa vida.

A comemoração da Páscoa para nós não é só lembrança de um fato histórico, mas esperança de vitória, certeza que em Cristo, vivemos em novidade de vida. Iniciei com um trecho de um cântico e termino com outro: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã, Porque Ele vive, temor não há...” Creia no Cristo ressurreto!

Feliz Páscoa,
Rev. Giovani Zainotte

Evangelho Light

O apóstolo Paulo chamou a nossa atenção, que antes do homem da iniqüidade se assentar naquele lugar para governar, nós veríamos a grande apostasia acontecer ( II Tes 2:3).

Sim, este é tempo de apostasia. Uma grande multidão dos discípulos de Jesus está deixando a sua fé genuína e pura, para adotar um estilo de vida de conformismo com o mundo, perdendo o temor de Deus.

Muitos trocaram o evangelho de "negar-se a si mesmo e tomar a sua cruz e seguir a Cristo", por um outro evangelho de busca das vantagens da vida, de construir os seus próprios impérios, perpetuar o seu nome.

E, nesta hora, devemos lembrar o nome de dois pregadores americanos que tiveram a ousadia de diagnosticar o estado da Igreja Brasileira: Landa Cope, uma americana chamou a igreja brasileira de "igreja Morna". Disse ela: "Vocês são mornos!!!Adotaram estilo fácil de se viver o evangelho", em outras palavras, um evangelho light.

E, o outro nome é o nome de John Bevere que também desafiou a Igreja Brasileira declarando que: "Deus não está aqui. Ele está ausente"! "Vocês, como igreja brasileira, não estão em busca da verdadeira presença de Deus!!" Que atrevimento santo!! Que ousadia santa!! Era isto que nós deveríamos ouvir e sermos chocados e quebrantados, de verdade.

É bem provável que muitos dos que os ouviram se ofenderam. Pois, estamos acostumados a ouvir os pregadores internacionais amaciarem o nosso ego, declarando que o avivamento já começou no Brasil.

Que avivamento é esse, onde não se vê o verdadeiro quebrantamento e arrependimento do povo de Deus? Que avivamento é esse, onde muitos da liderança da Igreja estão envolvidos com escândalos e mais escândalos, que fazem corar de vergonha os ímpios?

Que avivamento é esse, onde líderes que se dizem discípulos daqueles que morreu na cruz, numa morte mais ignominiosa, fazendo aliança com grupos que adoram o Inimigo? Aqueles, que vendem as suas denominações que lideram, para partidos políticos que claramente trabalham para eliminar sobre a face da terra, a pregação do Evangelho de Jesus, por um prato de lentilha? Ainda ouvimos o clamor do sangue dos mártires da Rússia, do Vietnão, da China, do Camboja, de Cuba e de toda ex-Europa Oriental!!

Sem dizer daqueles cujas vidas pessoais negam totalmente a verdade do evangelho. Aliás, adotaram o evangelho que permitem embriaguez por bebidas, uso de drogas, prostituição, pois aceitam serem servidos por prostitutas nas casas de saunas e hotéis particulares, depois das pregações?

Sem deixar de mencionar líderes que não foram libertos da prática de perversões sexuais, na modalidade não só de adultério, prostituição, mas também de homossexualismo e da pedofilia? Sem contar aqueles líderes que se formaram na escola "da prosperidade a todo custo, selvagem" para explorar as ovelhas enviadas por Deus, para tirar o seu couro, através das ofertas e dízimos, como expressão da sua ganância?

Este é o tempo da apostasia, onde muitos dos líderes estão pensando na sua vantagem pessoal e as ovelhas estão, tentando se livrar da dor que este mundo cruel e longe de Deus provoca. Há muitas delas atrás de auto ajuda, pois não suportam o sofrimento infligido pelo pecado. Tanto um como outro se apresenta com uma forma de piedade, mas nega o verdadeiro poder de Deus, pois vive, apenas um cristianismo de fachada!!

A apostasia identificada nos dias de hoje é esta: todos nós continuamos a freqüentar a igreja, conservamos a aparência da religiosidade, mas negamos a fé verdadeira e o poder de Deus. Por isto, como já alguém comentou: "Se o Espírito Santo for retirado, 70% ( setenta por cento) da povo que se considera da Igreja, continuaria vivendo, nas suas congregações, como nada tivesse acontecido."

Diante deste quadro, há muitos que fazem do clamor desesperador de Habacuque, a sua oração: "Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: " Violência!", sem que tragas salvação? Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade, no meio dos que dizem ser teu povo? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflitos por todo o lado"Por isso a lei a tua Palavra se enfraquece e a justiça, aparentemente nunca prevalece, no meio do teu povo.
Os ímpios, travestidos de lobos e servos de Deus, prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida."

A sociedade que tanto condenamos e criticamos, é o reflexo do que acontece no meio do povo de Deus. Por isto, Deus pede um arrependimento genuíno e quebrantamento sincero, para os seus.

Estes dias, recebemos, uma carta de um jovem que reagiu a uma mensagem muito dura, da nossa parte. Ele agradecia, pelas minhas palavras duras. "Seu email me levou a olhar para bem profundo de mim mesmo e perceber que no fundo não quero me arrepender, não quero morrer para mim mesmo, não quero matar a minha carne, não quero verdadeiramente seguir Jesus. Mas ainda assim existe um eu consciente que clama: me faça querer morrer por ti, me faça amar somente a ti! Sou orgulhoso, preciso de ajuda!"

Esta é a grande verdade de muitos de nós, dos nossos líderes. Estamos brincando de Igreja, de fazer de conta e nós precisamos ser tocados, para que a nossa verdade venha à tona!!

Na realidade, não queremos pagar o preço do avivamento genuíno. Fazemos as coisas, enquanto podemos alimentar o nosso orgulho, a nossa vaidade. Deus nos tem dito que Ele poderá contar somente com aqueles que não tenham a sua vida por preciosa, dispostos a morrer por Ele.

E, a nossa esperança é que Deus "não desiste da sua Igreja", por isto, podemos confiar nas sua palavras em Sofonias 3.8-13 Por isso esperem por mim declara o Senhor," no dia em que eu me levantar para testemunhar. Decidi ajuntar as nações e reunir os reinos e derramar a minha ira sobre eles, toda minha impetuosa indignação. O mundo inteiro será consumido pelo fogo da minha zelosa ira.

Então, os lábios dos povos, para que todos eles invoquem o nome do Senhor e o sirvam de comum acordo. Desde além dos rios da Etiópia, os meus adoradores, o meu povo disperso, me trarão ofertas.. Naquele dia, vocês não serão envergonhados pelos seus atos de rebelião, por que retirarei desta cidade, os que se regozijam em seu orgulho. Nunca mais vocês serão altivos no meu santo monte.


Mas deixarei, no meio desta cidade os mansos e humildes, que se refugiarão no nome do Senhor. Remanescente de Israel não cometerá injustiças, eles não mentirão, nem se achará engano na sua em suas bocas. Eles se alimentarão e descansarão sem que ninguém os amedronte.

O remanescente fiel foi a esperança de Israel. Podemos repetir as palavras do profeta. Um povo manso e humilde que se coloque na brecha desta vergonhosa situação da igreja corrompida. Nem você, nem eu somos melhores do que ninguém e temos as mesmas fraquezas deste povo que está jogando lama nas vestes do Senhor.

Há Palavras dos profetas de que este quadro pode ser revertido!!. Sim Ele virá. Ele visitará a nossa terra, a nossa nação, a sua igreja amada. Levantemos os nossos olhos e façamos o que nos cabe.A nossa parte é obedecer a Ele. Pois é Ele que quer o nosso arrependimento e quebrantamento. Colocarmo-nos na brecha da igreja e fazer a oração do Estevão: "perdoa-os, Senhor, pois não sabem o que fazem."

Deus os abençoe

Neuza Itioka

Deus trabalha em nós, antes de trabalhar através de nós.


Uma das melhores coisas é sermos usados pelo Senhor. Quem nunca viu um homem ou uma mulher cheio do Espírito sendo usado pelo Senhor e não pensou: “Gostaria de ser usado assim também”?

O mover de Deus é algo tremendo, não há coisa mais linda do que ver Deus curando, libertando, abençoando, salvando. Diante disso, muitos pedem: “Deus usa-me!”.

Mas infelizmente a vida de muitos não pode ser considerada um instrumento nas mãos do Senhor. Se eu fosse perguntar os motivos para muitos não se transformarem em instrumentos nas mãos do Senhor, muitas seriam as respostas. Mas eu quero trabalhar algo com você nessa noite. Escute com atenção: SE DEUS NÃO TRABALHAR EM VOCÊ PRIMEIRO, NUNCA VAI TRABALHAR ATRAVÉS DE VOCÊ!

Existem muitas coisas em nós a serem trabalhas pelo Senhor antes que Ele trabalhe através de nós. E aqui mora o perigo. Muitos de nós não estamos dispostos a deixarmos Deus trabalhar em nós. Isto porque Deus trabalhar em nós traz alguns conflitos, alguns desconfortos, e muita disposição da nossa parte.

Pensemos em algumas coisas que precisam ser trabalhadas em nós para que Deus nos use:

1. Nossa natureza pecaminosa precisa ser trabalhada.

A Bíblia diz que nós somos tendentes ao pecado. Em outras palavras, nossas atitudes naturalmente são inclinadas ao mal. Desde que o pecado passou a estar em nossa vida, nossas atitudes tendem a ser tortuosas. Não nos enganemos, somos levados a querer levar vantagem, a mentir, a caluniar, e a outras coisas às vezes piores. Somente se formos alvos do agir de Deus é que poderemos ser guiados pelo Espírito tendo atitudes diferentes.

Um exemplo bíblico disso é a vida de Jacó. Alguns estudiosos dizem que seu nome pode ser traduzido por “o agarrador de calcanhar”, outros falam ainda de “o usurpador”, ou “enganador”, seja como for, todos estes nomes apontam para a vida levada por Jacó. Sua história é a de um homem desonesto, que em todo o tempo busca levar vantagens, um homem vivendo o ápice de sua essência pecaminosa. Um dia ele tem um Encontro com Deus em Peniel (Gn. 32. 22-32), Deus trabalhou em sua vida, e ele não se chamou mais Jacó, mas Israel príncipe de Deus. O domínio do pecado na vida de Jacó foi vencido naquele momento.

Assim, para Deus trabalhar através de nós, primeiro Ele terá que trabalhar em nós, em nossa natureza pecaminosa, fazendo com que o domínio do pecado seja quebrado.

2. Nossas emoções precisam ser trabalhadas

Impressiona-me o número de pessoas feridas em suas emoções, inclusive dentro da igreja. Gente que viveu experiências de rejeição, de abandono, de traição, de injustiças, de abusos e que nunca foram curadas disso.

Tais pessoas exalam a enfermidade de suas emoções em variados momentos, desde os mais simples até situações mais complexas. Você conhece pessoas que passam odiar a outras se a data de aniversário for esquecida, se não receber a atenção que queria, se não tiver seu nome citado, se as coisas não acontecerem da forma como ela acha melhor? Pois é, esses são sintomas de doenças emocionais, de situações mau resolvidas.

Um exemplo bíblico disso é Jonas. Quando mandado para Nínive pelo Senhor, ele se recusou. Sabe o motivo? Ele sabia que se pregasse, o povo de Nínive se converteria, e Deus não os destruiria, e ele odiava aquele povo, e não queria que se salvassem. Olha aí o sintoma de feridas emocionais completamente abertas. Necessário foi que Deus o levasse ao ventre de um grande peixe para tratá-lo, pois para Deus trabalhar através de nossas vidas, primeiro ele precisa trabalhar na nossa vida, nas nossas emoções.

3. Nosso caráter precisa ser transformado

O dicionário Aurélio define caráter como sendo o conjunto de qualidades (boas ou más) que distinguem (uma pessoa, um povo); traço distintivo; Formação moral, honestidade/ Marca, cunho, impressão.

Infelizmente, as igrejas estão cheias de pessoas manifestando desvios de caráter. Gente age com falsidade, com dupla personalidade, gente sem palavra, que não honra seus compromissos. Gente que deixa marcas negativas.

Cristo quer que seus seguidores tenham o seu caráter. O termo cristão, nasceu não com os seguidores de Cristo, mas com aqueles que não eram da fé, mas ao verem os seguidores de Cristo, os designaram cristãos, que quer dizer pequenos cristos. Tal designação surge então da prática de pessoas que manifestavam o caráter de Cristo em suas vidas.

Um exemplo bíblico de alguém que precisou ser confrontado em seu caráter é o próprio Simão, que achava que podia comprar o poder de Deus.

Outro bom exemplo era Pedro, que demonstrou desvio de caráter ao negar Jesus logo após declarar que estaria com ele até a morte.

Conclusão:

Certamente existem muitas outras coisas a serem trabalhadas em nossas vidas, e o Espírito Santo é quem vai nos trazendo revelação de tais coisas. Mas nessa noite um bom começo pode ser dado. Deixe Deus trabalhar em sua vida, para que então Ele possa trabalhar através de sua vida.

Deus nos abençoe,
Rev. Giovani Zainotte

Ser Discípulo


Na Bíblia, discípulo fala do aluno de um mestre, ou em sentido mais amplo, qualifica os adeptos de um líder ou de uma tendência religiosa. O traço próprio do discípulo é seguir a Jesus (Mt. 8. 22; 10. 38; 19. 27; Mc. 9. 38)

Durante todo o ministério de Jesus, Ele preocupou-se em deixar dicas, pistas sobre o que necessitavam ter e ser os que quisessem ser seus discípulos.

Após recrutar seus discípulos, Jesus lhes confia uma missão que inclui:

I. Fazer discípulos (Mt. 28. 19): Jesus procura instruí-los sobre as responsabilidades de um discípulo e suas obrigações, afim de que estes pudessem ser futuramente discipuladores de outros, para que a mensagem da Boa Nova fosse continuamente transmitida. Podemos dizer que este objetivo de Jesus foi alcançado, pois hoje, muitos anos depois, fomos alcançados pela mensagem de Cristo. Esta missão continua valendo, quando dizemos que queremos ser discípulos, estamos assumindo a missão de fazermos novos discípulos, levar a mensagem de Cristo a outras pessoas, para que todos creiam que Jesus é o Senhor.

II. Guardar os ensinamentos de Jesus (Mt. 28. 20): Esta é uma das grandes funções de um discípulo: preservar a mensagem de seu mestre. Tudo aquilo que Jesus ensinou tem que ser preservado e multiplicado por seus discípulos, além é claro de ser praticado.

Esta é a missão! Porém esta não pode ser feita de qualquer maneira, de qualquer jeito, existem condições, normas e quem que ser discípulo tem que se adequar a estas condições. Nos ensinos de Jesus existem muitas destas normas, mas veremos apenas doze, uma para cada discípulo, tendo como objetivo podermos viver em conformidade com estes princípios e sermos discípulos dos tempos atuais.

Condições:

I. Dispostos a mudar de vida (Mt. 4. 19-20; 16. 24): Pedro e André são convidados a deixarem de pescar peixes para pescar homens. Era uma mudança radical, mudança esta que todos aqueles que conhecem a Jesus tem que passar, não existe discipulado sem o “negar-se a si mesmo” sem a mudança de mente, sem o novo nascimento. Temos que ter a consciência que ser discípulo é mudar, é transformar-se é renovar-se.

II. Tem que ser um(a) abençoador (a) (Mt. 5. 13-16): Por onde Jesus passava ele mudava a vida das pessoas. Ninguém ao encontrar-se com Cristo era a mesma pessoa. É natural que Ele queira que seus discípulos sejam também assim, abençoadores, que façam a diferença, que iluminem e dêem sabor àqueles com que se encontrem. Não se pode entender um discípulo de Jesus que não seja um abençoador, um portador de Boas Novas de Salvação.

III. Não pode ser apegado(a) a coisas materiais (Mt. 8. 20; 19. 16-22): Jesus era alguém que tinha como riqueza maior o Reino de Deus. Alguém preso a bens materiais desvalorizará a missão de Cristo em detrimento dos bens. O jovem rico cumpria a todos os requisitos exigidos por Jesus, menos o do desprendimento das coisas materiais. É interessante que não são só os “ricos” que sofrem este problema, pois a questão não é de valor, mas sim de prioridade. “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Mt. 6. 21. O coração do discípulo tem que estar em seu Mestre.

IV. Tem que ter como prioridade Jesus e seu Reino (Mt. 8. 22; 6. 33): Novamente o que está em jogo é o que é mais importante. Quando Jesus proíbe o discípulo de sepultar seu pai, Ele não coloca em cheque a importância da família, apenas deixa claro, que antes de qualquer coisa está o Reino de Deus. Seguir a Cristo é o mais importante, é o essencial. Quando cuidamos das coisas de Deus, Deus cuida das nossas coisas, nos acrescenta tudo. Se não priorizamos Deus em nossas vidas não podemos ser chamados discípulos.

V. Tem que ser cheio(a) de fé (Mt. 8. 26): A Bíblia diz: “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11. 6) Entendemos que não se pode ser discípulo de alguém sem agradá-lo. Jesus por várias vezes repreendeu seus discípulos por serem “homens de pequena fé”, Cristo não concebia pessoas sem fé, pois Ele é fonte de fé, de esperança, quem o segue tem de beber desta fonte.

VI. Tem que ser trablhador(a) (Mt. 9. 37): Jesus era um trabalhador, ele diz: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.(Jo 5. 17). Seu ministério foi marcado pelo esforço, pela dedicação. Não é de se estranhar que Ele queira discípulos que se doem, que se entreguem por completo na Grande Seara, que estejam convictos que em sendo a Seara grande e os trabalhadores poucos, quem aceitar a missão terá que se dedicar muito. Não há lugar para discípulos preguiçosos, descomprometidos.

VII. Tem que ter paixão pelas almas (Mt. 10. 6): Jesus é, na linguagem bíblica, ao mesmo tempo pastor e ovelha. Ele é o pastor que ama tanto as suas ovelhas, o seu rebanho que é capaz de se transformar em ovelha, muda diante de seus tosquiadores para servir de sacrifício vivo por elas. Sendo assim, Cristo exige discípulos que tenham esse mesmo amor pelos perdidos, por aqueles que ainda não “encontraram os seus altares”, pelos perdidos da casa de Israel. O discípulo de Jesus sofre ao ver perdidos, e se alegra ao ver o milagre da salvação, se colocando a disposição para ser canal desse milagre.

VIII. Tem que estar preparado(a) para as adversidades (Mt. 10. 16, 17, 38): Seguir a Jesus é seguir um vencedor, mas quem vence, vence algo, não há vitória sobre o nada. O Jesus ressuscitado é o mesmo humilhado e morto em uma cruz. O discípulo de Jesus tem que saber que vai passar, mesmo seguindo a Jesus, por muitas lutas, que não viverá em um mar de rosas, porém é claro que ele não será derrotado, Jesus o socorrerá.

IX. Tem que ter humildade (Mt. 10. 24): O verdadeiro discípulo trabalha não para seu próprio reconhecimento, mas para o reconhecimento de seu mestre. Ele sabe que tudo o que ele aprendeu foi o mestre que lhe ensinou, e sua felicidade é poder refletir a sabedoria de seu grande professor. O discípulo de Jesus crê piamente nas palavras de Jesus: “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo. 15. 5).

X. Tem que estar em plena sintonia com o discipulador, com o mestre (Mt. 16. 11): O verdadeiro discípulo sabe a maneira de agir e pensar de seu mestre, ele o conhece profundamente, pois tem intimidade com ele. O discípulo de Jesus conhece-o muito bem e entende perfeitamente o que Ele está querendo dizer, ainda que Ele fale por parábolas. O discípulo de Cristo busca condições de saber exatamente o que Ele quer, para cumprir com fidelidade sua vontade.

XI. Tem que ser alguém preocupado(a) com seu testemunho público (Mt. 18. 6-9): John Wesley enfatiza o testemunho dizendo que deveríamos estar sempre pregando e, em sendo necessário deveríamos usar palavras. Ou seja, nosso testemunho comunica muito mais que nossas palavras. Jesus sabendo muito bem disso adverte seriamente a que seus discípulos não sirvam de pedras de tropeço na vida dos outros, dando um bom testemunho. O discípulo que dá mal testemunho envergonha a seu mestre, pois ele o representa. "As pessoas podem duvidar do que você diz, mas acreditarão sempre no que você faz" (Ralph W. Emerson).
XII. Tem que ser cheio(a) do Espírito Santo (At. 1. 4-8): O Espírito Santo é vida, dinamicidade, é o combustível da Igreja. É Ele quem capacita o discípulo de Jesus a fazer a obra que lhe foi confiada com sucesso. Ele confirma a vontade do mestre (Jesus) no aluno, Ele avisa quando o discípulo está fazendo algo que o mestre não faria, Ele dá a ousadia necessária para que o discípulo represente bem a Cristo. Aquele(a) que não busca encher-se repetidas vezes do Espírito, distancia-se do mestre e perde a condição de discípulo.

Ser discípulo não é tarefa das mais simples, muitos descobriram isso logo após conhecerem Jesus e o abandonaram cedo. Esses se desprenderam de grandes responsabilidades e optaram por uma vida mais desregrada e obviamente mais fácil. Porém deixaram também o único que tem as “Palavras de vida eterna”, abandonaram o verdadeiro sentido de suas vidas, desviaram-se do verdadeiro caminho, da única verdade e da fonte de abundante vida.

Aos que abraçarem a causa, aceitarem ser discípulos verdadeiros, procurarem se enquadrar nas condições do mestre Jesus, muitas são as promessas, as recompensas, pretendo preparar uma outra reflexão com as promessas que Jesus fez aos seus discípulos, mas por enquanto deixo uma dessas promessas, quem sabe a maior delas, que somente os verdadeiros discípulos vão desfrutar: Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2. 10)

Que Deus nos ajude na caminhada como discípulos...
Um grande abraço,
Rev. Giovani Zainotte

Comprometidos com o Reino...

Nesse ano de 2010, Deus tem ministrado ao meu coração sobre comprometimento com o Reino de Deus. Através de convívio com algumas pessoas, leituras, pregações, Deus tem me feito pensar no cenário atual da Igreja.


É triste ver que embora abram-se novas igrejas todos os dias, templos estejam cheios por todos os lados, os horários de TV estejam repletos de programas “evangélicos”, o nível de real entrega dos “fiéis” é terrível. Pessoas lotando templos, participando de cultos, mas que não apresentam nenhuma mudança em suas vidas, não se dedicam, não buscam, não vivem o discipulado, não são adoradores verdadeiros... ah! Não é animador o que estamos presenciando.


Certamente estarei trazendo algumas reflexões sobre o assunto. Deus tem me trago mensagens sobre isso. Mas por hora, quero partilhar o link de um vídeo que assisti há dois dias e que foi mais um instrumeto de Deus para ministrar ao meu coração sobre o assunto. Tire um tempo para assistir essa mensagem. Deus vai falar ao seu coração.


http://www.youtube.com/watch?v=N5lw809gB94


Um afetuoso abraço,

Pr. Giovani Zainotte