A atualidade da pregação de João Batista - Lc. 3. 1-20
Mensagens do oleiro ao vaso
Série conhecendo o Pai Nosso - Pois Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre Amém (9)
Série Conhecendo o Pai Nosso - Não nos deixes cair em tentação (8)
Série conhecendo o Pai Nosso - Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores...(7)
Série conhecendo o Pai Nosso - O pão nosso de cada dia nos dá hoje (6)
Série Conhecendo o Pai Nosso - Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu (5)
Série Conhecendo o Pai Nosso - Venha o teu Reino (4)
O poder do discipulado
Série Conhecendo o Pai Nosso - Santificado seja o teu nome (3)
Série Conhecendo o Pai Nosso - PAI NOSSO (2)
Série Conhecendo o Pai Nosso - Introdução (1)
Sabe o que é o melhor???
Alegrai-vos sempre no Senhor - Fp. 4.4
Sinais da Queda
O declínio de uma igreja passa por cinco estágios nem sempre fáceis de perceber
Um pouco antes de terminar meus estudos em teologia, fui convidado para pastorear uma congregação no sul do Illinois, nos Estados Unidos. Aquele foi meu primeiro grande despertamento para as realidades da liderança pastoral – e uma experiência um tanto desconfortável. As habilidades ou dons que levaram a congregação a me convidar a ser seu líder espiritual foram, provavelmente, meu entusiasmo, minha pregação e minha aparente habilidade – mesmo sendo ainda jovem – em alcançar pessoas e fazê-las sentirem-se cuidadas.
O que não havia sido mencionado era o fato de aquela congregação estar desiludida devido a uma terrível divisão provocada pelo pastor anterior, que encorajou um grupo de cem pessoas a sair com ele para formar outra congregação. E bastaram apenas alguns meses para que eu percebesse que entendia muito pouco sobre liderar uma organização com aquele tamanho e complexidade, e ainda por cima, tão ferida. Com meus 27 anos, eu estava completamente perdido. Passara meus anos no seminário pensando que tudo que alguém precisava para liderar era uma mensagem carismática e uma visão encorajadora, e tudo o mais na vida da igreja seria perfeito. Ninguém havia me falado sobre grupos a serem dirigidos, equipes esperando resultados e congregações precisando ser curadas. Há quem tenha bom conhecimento de como conduzir uma comunidade cristã. Eu não tinha.
Geralmente, quando se entra num processo de crescimento descontrolado de uma organização, abandonam-se os princípios sobre os quais ela foi constituída
Foi naqueles dias de angústia que fui apresentado ao meu primeiro livro de liderança organizacional, The Effective Executive (“O executivo eficiente”), de Peter Drucker. Ali, percebi como as pessoas estão dispostas a alcançar objetivos que não podem ser atingidos. Aquele livro, provavelmente, me livrou de um nocaute no primeiro round em minha vida como um pastor. Desde aquela época, mais de quarenta anos atrás, incontáveis outros autores tentaram aprimorar os insights de Drucker. E nenhum deve ter tido mais sucesso nessa tarefa quanto Jim Collins. Não sei se ele tinha pessoas como eu em sua mente quando ele escreveu seus livros, mas muitos de nós, engajados ou não no trabalho pastoral, aprendemos muito com ele.
Recentemente, Collins e seu grupo de pesquisadores escreveram uma obra menor, com o nome How the Mighty Falls (ainda sem titulo em português), que segundo ele começou como um artigo e terminou como um livro. Collins afirma que foi inspirado em uma conversa durante um seminário, no qual alguns poucos líderes de setores tão diversos como o militar e o de empreendimentos sociais reuniram-se para explorar temas de interesse comum a todos. O tema era a grandeza da América e os riscos desse gigantismo. O receio geral era de que o sucesso encobrisse o perigo e os alertas do declínio. Saímos de lá pensando em como seria possível perceber que uma organização aparentemente saudável enfrentava sérios problemas.
Um indício claro de declínio é desencadeado quando líderes ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa
Parece ser cada vez mais real o fato de que grande parte dos líderes desconhece o problema vivido na sua organização. Em seu livro, Collins identifica cinco estágios no processo de derrapagem de uma instituição. O primeiro é a autoconfiança como fruto do sucesso. “Prestamos um desserviço a nós mesmos quando estudamos apenas sobre o sucesso”, afirma Collins. Uma pesquisa e análise acerca de empreendimentos, até mesmo na literaturas de liderança eclesiástica, mostra que poucos livros investigam as raízes do fracasso. Parece que existe no segmento cristão a presunção de que o sucesso é inevitável, razão pela qual não se torna necessário considerar as possíveis consequências de uma queda.
A confiança exagerada em si mesmos, nos sistemas que criam ou na própria capacidade para resolver tudo faz com que os líderes não enxerguem seus pontos de fraqueza. Subestimar os problemas e superestimar a própria capacidade de lidar com eles é autoconfiança em excesso. A ganância e a busca desenfreada por mais é outra das principais situações que derrubam um grupo ou organização. Geralmente, quando se entra nesse processo descontrolado, abandonam-se os princípios sobre os quais a entidade foi constituída.
A busca pelo crescimento exagerado é o segundo estágio que antecede a derrocada, seja de uma organização secular ou de um ministério cristão. Muitos líderes tornam-se cegos pelo êxtase do expansionismo. Constantemente surge uma necessidade em tais líderes de mostrarem-se capazes, e eles não conhecem outra forma de fazer isso que não seja tornando seus empreendimentos maiores, independente das consequências. É a incessante idéia de que tudo tem que crescer e crescer. Todavia, impressiona o fato de que a cobrança de Jesus aos seus discípulos estivesse relacionada à necessidade de fazer novos discípulos, e não de construir grandes organizações. Ele parecia saber que discípulos bem treinados em cada cidade e povoado dariam conta de conduzir o movimento cristão de forma saudável. Talvez Jesus temesse exatamente o que está acontecendo hoje: a sistematização do movimento cristão, sua centralização e expansão tão somente para causar uma impressão.
O terceiro estágio de declínio identificado por Collins é desencadeado quando líderes e organizações ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa. A negação dos riscos é um perigo iminente – e riscos não levados a sério são justamente aqueles que, posteriormente, causam grandes estragos na organização. É preocupante, para Collins, quando organizações que baseiam suas decisões em informações inadequadas. Em meu ministério de liderança, cedo aprendi a temer conselhos que começam com expressões como “Estão dizendo” ou “O pessoal está sentindo”. Prefiro valorizar dados precisos, vindas de pessoas confiáveis, sábias, que se engajam na tarefa de liderar a comunidade com sensatez. Isso nos possibilitou caminhar ao lado de gente que jamais imaginávamos que caminharia conosco. Nada me foi mais valioso do que receber, delas, informações que me ajudaram a conduzir minha congregação.
O estágio quarto começa, escreve Jim Collins, “quando uma organização reage a um problema usando artifícios que não são os melhores”. Ele dá como exemplo uma grande aposta em um produto não consolidado, o lançamento de uma imagem nova no mercado, a contratação de consultores que prometem sucesso ou a busca de um novo herói – como o político que vai salvar a pátria ou o executivo que em três meses vai tirar a empresa do buraco. Eu me lembro de épocas nas quais eu estava desesperado por vitórias que fariam com que minha igreja deixasse de caminhar na direção em que estava caminhando – para o abismo. Ao invés de examinar o que nossa congregação fazia nas práticas essenciais de serviço ao povo, centrada no serviço a Cristo, fui tentado a me concentrar em questões secundárias: cultos esporádicos de avivamento, programações especiais, qualificação de nossa equipe de funcionários. Hoje eu vejo o que tentei fazer: promover salvação de vidas através de publicidade, uma grande apresentação o um excelente programa. Graças a Deus, aprendi – assim como aqueles ao meu redor – que artifícios assim não funcionam. O que funciona é investir em pessoas, discipulá-las, conduzi-las a Jesus e adorá-lo em espírito e em verdade, fazendo com que as coisas estejam em seu devido lugar.
Collins menciona ainda o estágio cinco da decadência, que é o da rendição. Se as coisas saem do eixo organizações como igrejas tendem a perder a fé e o espírito. Penso que o templo em Jerusalém deve ter ficado dessa forma quando Jesus se retirou de lá e disse que não voltaria àquele lugar. Ele estava antecipando o dia, que estava por vir, quando não restaria pedra sobre pedra ali. Não muito tempo atrás, eu estava em frente ao templo de uma igreja no País de Gales. Na porta, estava a seguinte placa: “Vende-se”. Uma outra placa indicava que aquele prédio havia sido construído no período do grande avivamento britânico, no século 18. Agora, o prédio estava escondido entre a vegetação, completamente abandonado.
Quando começa a morte de uma organização? Quem perdeu os sinais que indicam vida? Quem abandonou os princípios essenciais? Quem não entendeu as informações? Quem está correndo, completamente perdido no meio da multidão, sem saber pra onde ir? Essas são boas perguntas. Se ignoradas, a igreja cairá.
Gordon MacDonald é editor da revista Leadership
First published in Leadership Journal, copyright © 2010.
Used by permission, Christianity Today International
Tradução: Daniel Leite Guanaes
Porque Ele vive...
Por mais temida que seja por nós, a morte não teve como “prender” nosso Senhor, o poder de ressurreição estava sobre Ele! Eis aí a certeza de nossa vitória.
Muitas vezes vivemos situações de morte à nossa volta. Se não morte física, morte de nossos sonhos, de nossos relacionamentos, de nosso casamento, de nossa alegria, de nossa vontade de continuar a viver. Quando essas situações nos assolam, temos a tendência de nos desesperarmos.
Mas eu quero profetizar que sobre você está o mesmo poder que esteve sobre Jesus: poder de ressurreição. Se crermos, veremos a unção do Senhor vindo sobre nós, trazendo ressurreição em todas as áreas da nossa vida.
A comemoração da Páscoa para nós não é só lembrança de um fato histórico, mas esperança de vitória, certeza que em Cristo, vivemos em novidade de vida. Iniciei com um trecho de um cântico e termino com outro: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã, Porque Ele vive, temor não há...” Creia no Cristo ressurreto!
Feliz Páscoa,
Rev. Giovani Zainotte
Evangelho Light
Sim, este é tempo de apostasia. Uma grande multidão dos discípulos de Jesus está deixando a sua fé genuína e pura, para adotar um estilo de vida de conformismo com o mundo, perdendo o temor de Deus.
Muitos trocaram o evangelho de "negar-se a si mesmo e tomar a sua cruz e seguir a Cristo", por um outro evangelho de busca das vantagens da vida, de construir os seus próprios impérios, perpetuar o seu nome.
E, nesta hora, devemos lembrar o nome de dois pregadores americanos que tiveram a ousadia de diagnosticar o estado da Igreja Brasileira: Landa Cope, uma americana chamou a igreja brasileira de "igreja Morna". Disse ela: "Vocês são mornos!!!Adotaram estilo fácil de se viver o evangelho", em outras palavras, um evangelho light.
E, o outro nome é o nome de John Bevere que também desafiou a Igreja Brasileira declarando que: "Deus não está aqui. Ele está ausente"! "Vocês, como igreja brasileira, não estão em busca da verdadeira presença de Deus!!" Que atrevimento santo!! Que ousadia santa!! Era isto que nós deveríamos ouvir e sermos chocados e quebrantados, de verdade.
É bem provável que muitos dos que os ouviram se ofenderam. Pois, estamos acostumados a ouvir os pregadores internacionais amaciarem o nosso ego, declarando que o avivamento já começou no Brasil.
Que avivamento é esse, onde não se vê o verdadeiro quebrantamento e arrependimento do povo de Deus? Que avivamento é esse, onde muitos da liderança da Igreja estão envolvidos com escândalos e mais escândalos, que fazem corar de vergonha os ímpios?
Que avivamento é esse, onde líderes que se dizem discípulos daqueles que morreu na cruz, numa morte mais ignominiosa, fazendo aliança com grupos que adoram o Inimigo? Aqueles, que vendem as suas denominações que lideram, para partidos políticos que claramente trabalham para eliminar sobre a face da terra, a pregação do Evangelho de Jesus, por um prato de lentilha? Ainda ouvimos o clamor do sangue dos mártires da Rússia, do Vietnão, da China, do Camboja, de Cuba e de toda ex-Europa Oriental!!
Sem dizer daqueles cujas vidas pessoais negam totalmente a verdade do evangelho. Aliás, adotaram o evangelho que permitem embriaguez por bebidas, uso de drogas, prostituição, pois aceitam serem servidos por prostitutas nas casas de saunas e hotéis particulares, depois das pregações?
Sem deixar de mencionar líderes que não foram libertos da prática de perversões sexuais, na modalidade não só de adultério, prostituição, mas também de homossexualismo e da pedofilia? Sem contar aqueles líderes que se formaram na escola "da prosperidade a todo custo, selvagem" para explorar as ovelhas enviadas por Deus, para tirar o seu couro, através das ofertas e dízimos, como expressão da sua ganância?
Este é o tempo da apostasia, onde muitos dos líderes estão pensando na sua vantagem pessoal e as ovelhas estão, tentando se livrar da dor que este mundo cruel e longe de Deus provoca. Há muitas delas atrás de auto ajuda, pois não suportam o sofrimento infligido pelo pecado. Tanto um como outro se apresenta com uma forma de piedade, mas nega o verdadeiro poder de Deus, pois vive, apenas um cristianismo de fachada!!
A apostasia identificada nos dias de hoje é esta: todos nós continuamos a freqüentar a igreja, conservamos a aparência da religiosidade, mas negamos a fé verdadeira e o poder de Deus. Por isto, como já alguém comentou: "Se o Espírito Santo for retirado, 70% ( setenta por cento) da povo que se considera da Igreja, continuaria vivendo, nas suas congregações, como nada tivesse acontecido."
Diante deste quadro, há muitos que fazem do clamor desesperador de Habacuque, a sua oração: "Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: " Violência!", sem que tragas salvação? Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade, no meio dos que dizem ser teu povo? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflitos por todo o lado"Por isso a lei a tua Palavra se enfraquece e a justiça, aparentemente nunca prevalece, no meio do teu povo.
Os ímpios, travestidos de lobos e servos de Deus, prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida."
A sociedade que tanto condenamos e criticamos, é o reflexo do que acontece no meio do povo de Deus. Por isto, Deus pede um arrependimento genuíno e quebrantamento sincero, para os seus.
Estes dias, recebemos, uma carta de um jovem que reagiu a uma mensagem muito dura, da nossa parte. Ele agradecia, pelas minhas palavras duras. "Seu email me levou a olhar para bem profundo de mim mesmo e perceber que no fundo não quero me arrepender, não quero morrer para mim mesmo, não quero matar a minha carne, não quero verdadeiramente seguir Jesus. Mas ainda assim existe um eu consciente que clama: me faça querer morrer por ti, me faça amar somente a ti! Sou orgulhoso, preciso de ajuda!"
Esta é a grande verdade de muitos de nós, dos nossos líderes. Estamos brincando de Igreja, de fazer de conta e nós precisamos ser tocados, para que a nossa verdade venha à tona!!
Na realidade, não queremos pagar o preço do avivamento genuíno. Fazemos as coisas, enquanto podemos alimentar o nosso orgulho, a nossa vaidade. Deus nos tem dito que Ele poderá contar somente com aqueles que não tenham a sua vida por preciosa, dispostos a morrer por Ele.
E, a nossa esperança é que Deus "não desiste da sua Igreja", por isto, podemos confiar nas sua palavras em Sofonias 3.8-13 Por isso esperem por mim declara o Senhor," no dia em que eu me levantar para testemunhar. Decidi ajuntar as nações e reunir os reinos e derramar a minha ira sobre eles, toda minha impetuosa indignação. O mundo inteiro será consumido pelo fogo da minha zelosa ira.
Então, os lábios dos povos, para que todos eles invoquem o nome do Senhor e o sirvam de comum acordo. Desde além dos rios da Etiópia, os meus adoradores, o meu povo disperso, me trarão ofertas.. Naquele dia, vocês não serão envergonhados pelos seus atos de rebelião, por que retirarei desta cidade, os que se regozijam em seu orgulho. Nunca mais vocês serão altivos no meu santo monte.
Mas deixarei, no meio desta cidade os mansos e humildes, que se refugiarão no nome do Senhor. Remanescente de Israel não cometerá injustiças, eles não mentirão, nem se achará engano na sua em suas bocas. Eles se alimentarão e descansarão sem que ninguém os amedronte.
O remanescente fiel foi a esperança de Israel. Podemos repetir as palavras do profeta. Um povo manso e humilde que se coloque na brecha desta vergonhosa situação da igreja corrompida. Nem você, nem eu somos melhores do que ninguém e temos as mesmas fraquezas deste povo que está jogando lama nas vestes do Senhor.
Há Palavras dos profetas de que este quadro pode ser revertido!!. Sim Ele virá. Ele visitará a nossa terra, a nossa nação, a sua igreja amada. Levantemos os nossos olhos e façamos o que nos cabe.A nossa parte é obedecer a Ele. Pois é Ele que quer o nosso arrependimento e quebrantamento. Colocarmo-nos na brecha da igreja e fazer a oração do Estevão: "perdoa-os, Senhor, pois não sabem o que fazem."
Deus os abençoe
Neuza Itioka
Deus trabalha em nós, antes de trabalhar através de nós.
Uma das melhores coisas é sermos usados pelo Senhor. Quem nunca viu um homem ou uma mulher cheio do Espírito sendo usado pelo Senhor e não pensou: “Gostaria de ser usado assim também”?
O mover de Deus é algo tremendo, não há coisa mais linda do que ver Deus curando, libertando, abençoando, salvando. Diante disso, muitos pedem: “Deus usa-me!”.
Mas infelizmente a vida de muitos não pode ser considerada um instrumento nas mãos do Senhor. Se eu fosse perguntar os motivos para muitos não se transformarem em instrumentos nas mãos do Senhor, muitas seriam as respostas. Mas eu quero trabalhar algo com você nessa noite. Escute com atenção: SE DEUS NÃO TRABALHAR EM VOCÊ PRIMEIRO, NUNCA VAI TRABALHAR ATRAVÉS DE VOCÊ!
Existem muitas coisas em nós a serem trabalhas pelo Senhor antes que Ele trabalhe através de nós. E aqui mora o perigo. Muitos de nós não estamos dispostos a deixarmos Deus trabalhar em nós. Isto porque Deus trabalhar em nós traz alguns conflitos, alguns desconfortos, e muita disposição da nossa parte.
Pensemos em algumas coisas que precisam ser trabalhadas em nós para que Deus nos use:
1. Nossa natureza pecaminosa precisa ser trabalhada.
A Bíblia diz que nós somos tendentes ao pecado. Em outras palavras, nossas atitudes naturalmente são inclinadas ao mal. Desde que o pecado passou a estar em nossa vida, nossas atitudes tendem a ser tortuosas. Não nos enganemos, somos levados a querer levar vantagem, a mentir, a caluniar, e a outras coisas às vezes piores. Somente se formos alvos do agir de Deus é que poderemos ser guiados pelo Espírito tendo atitudes diferentes.
Um exemplo bíblico disso é a vida de Jacó. Alguns estudiosos dizem que seu nome pode ser traduzido por “o agarrador de calcanhar”, outros falam ainda de “o usurpador”, ou “enganador”, seja como for, todos estes nomes apontam para a vida levada por Jacó. Sua história é a de um homem desonesto, que em todo o tempo busca levar vantagens, um homem vivendo o ápice de sua essência pecaminosa. Um dia ele tem um Encontro com Deus em Peniel (Gn. 32. 22-32), Deus trabalhou em sua vida, e ele não se chamou mais Jacó, mas Israel príncipe de Deus. O domínio do pecado na vida de Jacó foi vencido naquele momento.
Assim, para Deus trabalhar através de nós, primeiro Ele terá que trabalhar em nós, em nossa natureza pecaminosa, fazendo com que o domínio do pecado seja quebrado.
2. Nossas emoções precisam ser trabalhadas
Impressiona-me o número de pessoas feridas em suas emoções, inclusive dentro da igreja. Gente que viveu experiências de rejeição, de abandono, de traição, de injustiças, de abusos e que nunca foram curadas disso.
Tais pessoas exalam a enfermidade de suas emoções em variados momentos, desde os mais simples até situações mais complexas. Você conhece pessoas que passam odiar a outras se a data de aniversário for esquecida, se não receber a atenção que queria, se não tiver seu nome citado, se as coisas não acontecerem da forma como ela acha melhor? Pois é, esses são sintomas de doenças emocionais, de situações mau resolvidas.
Um exemplo bíblico disso é Jonas. Quando mandado para Nínive pelo Senhor, ele se recusou. Sabe o motivo? Ele sabia que se pregasse, o povo de Nínive se converteria, e Deus não os destruiria, e ele odiava aquele povo, e não queria que se salvassem. Olha aí o sintoma de feridas emocionais completamente abertas. Necessário foi que Deus o levasse ao ventre de um grande peixe para tratá-lo, pois para Deus trabalhar através de nossas vidas, primeiro ele precisa trabalhar na nossa vida, nas nossas emoções.
3. Nosso caráter precisa ser transformado
O dicionário Aurélio define caráter como sendo o conjunto de qualidades (boas ou más) que distinguem (uma pessoa, um povo); traço distintivo; Formação moral, honestidade/ Marca, cunho, impressão.
Infelizmente, as igrejas estão cheias de pessoas manifestando desvios de caráter. Gente age com falsidade, com dupla personalidade, gente sem palavra, que não honra seus compromissos. Gente que deixa marcas negativas.
Cristo quer que seus seguidores tenham o seu caráter. O termo cristão, nasceu não com os seguidores de Cristo, mas com aqueles que não eram da fé, mas ao verem os seguidores de Cristo, os designaram cristãos, que quer dizer pequenos cristos. Tal designação surge então da prática de pessoas que manifestavam o caráter de Cristo em suas vidas.
Um exemplo bíblico de alguém que precisou ser confrontado em seu caráter é o próprio Simão, que achava que podia comprar o poder de Deus.
Outro bom exemplo era Pedro, que demonstrou desvio de caráter ao negar Jesus logo após declarar que estaria com ele até a morte.
Conclusão:
Certamente existem muitas outras coisas a serem trabalhadas em nossas vidas, e o Espírito Santo é quem vai nos trazendo revelação de tais coisas. Mas nessa noite um bom começo pode ser dado. Deixe Deus trabalhar em sua vida, para que então Ele possa trabalhar através de sua vida.
Deus nos abençoe,
Rev. Giovani Zainotte
Ser Discípulo
Comprometidos com o Reino...
Nesse ano de 2010, Deus tem ministrado ao meu coração sobre comprometimento com o Reino de Deus. Através de convívio com algumas pessoas, leituras, pregações, Deus tem me feito pensar no cenário atual da Igreja.
É triste ver que embora abram-se novas igrejas todos os dias, templos estejam cheios por todos os lados, os horários de TV estejam repletos de programas “evangélicos”, o nível de real entrega dos “fiéis” é terrível. Pessoas lotando templos, participando de cultos, mas que não apresentam nenhuma mudança em suas vidas, não se dedicam, não buscam, não vivem o discipulado, não são adoradores verdadeiros... ah! Não é animador o que estamos presenciando.
Certamente estarei trazendo algumas reflexões sobre o assunto. Deus tem me trago mensagens sobre isso. Mas por hora, quero partilhar o link de um vídeo que assisti há dois dias e que foi mais um instrumeto de Deus para ministrar ao meu coração sobre o assunto. Tire um tempo para assistir essa mensagem. Deus vai falar ao seu coração.
Um afetuoso abraço,
Pr. Giovani Zainotte