Em toda a situação normal, pai é o amigo, o abrigo, o protetor. Por esse motivo mesmo, o emprego da invocação Pai é incomum no pensamento do povo judeu da época de Jesus. Para os judeus Deus (Javé) era o distante, o altíssimo, aquele que mesmo o seu nome não poderia ser pronunciado. A simples visão de Deus levava à morte – como vemos na vocação de Isaías, onde ele já lamenta a sua morte por ter visto o Altíssimo. (Isáias 6.1-5)
Deste modo, chamar Deus de Pai, e ainda usando um termo da língua aramaica – que era falada na época de Jesus – que denotava uma proximidade e uma intimidade muito grande (a palavra ABBA pode ser traduzida como paizinho e era usada pelos filhos pequenos para tratar com o pai), trouxe uma nova conotação para a relação de Deus com os homens.
Na oração, o Deus distante, Altíssimo, Poderoso, Rei... torna-se o Pai que, estando no céu, é próximo e carinhoso para com todos, pois ele é um Deus-Pai ou também, Ele é um Deus-Paizinho.
Um outro aspecto importante é a expressão Nosso. Nem todos os seres humanos oram a “oração que Jesus ensinou”. Em seu egoísmo excluem os demais. Ao dizerem Deus meu, só meu, transformam-no em ídolo. (quando Deus deixa de ser o Deus do povo, da comunidade e torna-se somente o meu Deus, ele passa a ser para mim um ídolo, não o Deus de Israel)
A dependência quanto ao Pai nos leva à solidariedade quanto aos irmãos, solidariedade essa que é muito mais profunda do que a fraternidade universal. Se Deus é Pai Nosso, está firmada a comunidade da Fé, está firmada a Igreja, que Jesus disse que veio fundar.
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Na próxima semana estudaremos juntos a expressão "Santificado seja o Teu nome".
Deus te abençoe, até lá...
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Reverendo Giovani,
ResponderExcluirQue Deus continue te usando e enchendo o seu coração
com palavras vindas direto do trono da graça.
Parabéns pelo seu empenho e dedicação.
Te amamos muito!!!
Você é um exemplo para nós!!!
Julia e Daniel