O que me define como um homem/mulher de Deus? Gn. 5.24

Introdução:

Pense agora, o que você precisaria ver em uma pessoa para que categoricamente você afirmasse: é um homem de Deus?

Nos dias atuais, essa pergunta tem sido respondida em muitas vezes de forma errônea. Temos valorizado forma ao invés de conteúdo. Colocamos pessoas em pedestais por demonstrarem dons, boa oratória e técnicas de manipulação.

E a verdade é que muitos dos quais superestimamos julgando-os muito espirituais, muitas vezes tem sido achados em falta diante de Deus. Assim eram os fariseus, homens respeitadíssimos diante da sociedade, mas combatidos por Jesus, exatamente pelo fato de só terem “casca”.

Quero então refletir com você sobre algumas características que me definem como um homem ou mulher realmente de Deus, vamos juntos:

* minha forma de agir em tempos de bonança.
Como você se comporta quando tudo está bem? Quando Jesus está proferindo o sermão profético do cáp. 24 de Mt, Ele descreve um cenário de calmaria para a vinda de Jesus (24. 36-39). O que Jesus estava mostrando é que nos dias de Noé eles estavam vivendo bem, tranquilos, levando a vida. E, nessa calmaria, esqueceram-se de buscar a Deus.

* minha forma de agir em tempos de crise
Por muito tempo Pedro escondeu uma adaga debaixo das vestes (Jo. 18.10), mas no momento de crise ele não conseguiu escondê-la mais. Momentos de grande pressões, de grandes crises tem o poder de realmente mostrar quem somos , pois revelam como está nosso relacionamento, nosso nível de conversão, nossa espiritualidade (calmos X nervosos; coração que perdoa X coração rancoroso; fé X incredulidade; frutos do Espírito X obras da carne).

* minha disposição em obedecer
Vejamos a história de Filipe (At. 8. 4-8; 26-40). Filipe fora mandado para samaria. É possível que isso já não tenha sido muito agradável a filipe, pois é sabido o problema entre judeus e samaritanos. Ele vai, obedece e sua “igreja” cresce assutadoramente. Quando tudo está bem, Deus o manda ir para o deserto, para o meio do nada.. obedecer é estar pronto a fazer coisas que naturalmente não pensaríamos em fazer. Obediência gera autoridade.

* minha semelhança com Jesus (At. 11.26 / Rm. 8.29)
O termo cristão aparece pela primeira vez em antioquia, duas traduções são consideradas as melhores (pequenos cristos e pessoas de Cristo). Fato é que todos estavam associando a forma como aquele pessoa estava vivendo à Cristo. É claro que a ênfase aqui é a essência, mas há de falar sim de aspectos como vestes, linguajar. Houve um momento em que Paulo proibiu as mulheres de Corinto a cortarem os cabelos e as obrigou usarem véu. O contexto aponta para o fato de que as vestes anunciariam uma conduta cristã.

* meu anseio pelas coisas eternas (Cl 3.1-4)
O que tem preenchido os seus pensamentos? A grande verdade é que de uma forma geral, a igreja tirou os olhos do céu. Nossa expectativa tem girado apenas em torno de questões passageiras. Mas a vocação da igreja é o céu, nosso alvo, nossa meta, nosso objetivo. Paulo fala sobre isso em II Co. 4.18. Ele alerta que o nosso foco precisa estar nas coisas eternas, mas hoje, temos insistido em viver em prol das passageiras. Somos cidadãos do céu, e precisamos sentir saudades de lá.

Conclusão:

Não tenho dúvidas de que enoque se enquadrava dentro do que refletimos. Sua vida foi tão significativa para Deus que o Pai não aguentou esperar e buscou enoque o mais rápido possível.

Que assim seja comigo e contigo...

Em Cristo,
Pr. Giovani Zainotte

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