Profetas Balaônicos


Escrito por Terry Somerville

Tradução autorizada de João A. de Souza Filho


“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo 4.1).


Parei de ler os boletins proféticos e de acessar páginas de profetas na Internet faz alguns anos. Descobri que muitos deles são de “mau gosto” e eu nem percebia por que. A cada semana recebo dois deles em minha caixa postal. Tenho observado as tendências que estes profetas estão seguindo, e duas delas são preocupantes. Não nos apercebemos dos perigos, porque somos cosidos como sapos, vagarosamente na água fria, depois morna, e depois quente, até morrermos.As Escrituras advertem-nos sobre dois perigos que rondam os profetas. O primeiro é sobre o “espírito do anticristo” e o outro é o “espírito de Balaão”.Agora, não estou afirmando que Deus não esteja operando de maneira poderosa no movimento profético, pois temos observado uma transição da antiga ênfase da igreja para a ênfase do Reino, e o Senhor está usando muitos de seus profetas para trazer a presença do Reino. Eu mesmo me tornei parte deste movimento, e, isto significa que nos tornamos mais vulneráveis na medida em que entramos num novo tempo.O espírito do anticristo chegou. ”E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1 Jo 4.3).


A palavra “anticristo” não quer dizer “contra” Cristo como soa em inglês. A palavra grega, na realidade, significa “alguém no lugar de” Cristo. João adverte a igreja que o espírito do anticristo não é um profeta que fala contra Jesus, mas que a atenção das pessoas é desviada de Jesus, o foco, para outro foco. Tal espírito vem sobre um homem, uma doutrina como uma unção.Quando algo sutilmente substitui Jesus como o centro é o espírito do anticristo que está operando. Hoje no movimento profético a atenção não é mais em Jesus, mas noutros alvos. O foco em sinais e manifestações está cada vez maior e os sinais parecem estranhos. O aparecimento de anjos (que é bíblico) deu lugar ao pó de ouro e muita riqueza... A maioria das palavras proféticas enfatiza os sinais e a glória futura. Não estou afirmando que não existem sinais de Deus no movimento profético, mas pode-se ler centenas de profecias destes profetas sem que nenhuma delas se refira a Jesus Cristo.Também o fruto destes sinais e maravilhas parecem apontar para eles mesmos, para suas personalidades e suas reuniões. Precisamos nos preocupar porque o espírito do anticristo está sutilmente operando, mudando a temperatura e substituindo a Cristo.Lembre-se, João não está afirmando que o espírito de profecia falará contra Jesus; Jesus é apenas substituído por outro foco. Um novo amor se desenvolve no coração. O perigo é que o espírito do anticristo misturou-se ao movimento profético. Está na hora de Jesus voltar a ser novamente o foco de atenção.


Segundo. O espírito de Balaão chegou.
“Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá” (Jd 11).

Em Números 22 Balaão parece ser um profeta genuíno que traz uma palavra do Senhor para a nação de Israel. Este profeta, no entanto deixou-se levar pelas ofertas de riqueza do Balaque (veja Nm 31.16). O “espírito de Balaão”, como costumo afirmar está operando quando o amor pelo dinheiro domina a vida do profeta. Assim, da mesma forma que o “espírito do anticristo”, o de Balaão é também muito sutil. O profeta poderia resistir o espírito de ganância, mas quando as despesas ou os ganhos financeiros são possíveis, o espírito de Balaão começa a operar. Quando o sucesso e o reconhecimento chegam, o desejo pelo dinheiro pode se constituir num grave problema. Hoje existem vários indicativos de que o “espírito de Balaão” faz parte da casa dos profetas. Conversas psíquicas on line. Acabei de acessar um dos mais populares sites da Internet e achei estranho que a venda de produtos proféticos esteja em alta. De fato, o comércio tomou conta dos sites proféticos com produtos os mais diversos. A maioria dos links são para que você compre livros recomendados pelos tais profetas. Finalmente consegui acessar uma parte que oferecia ensinamento e palavras proféticas. Li apenas algumas palavras quando surgiu a frase, “clique aqui para comprar o artigo”. Era preciso pagar três dólares para baixar uma palavra profética. Que Deus tenha misericórdia de nós! Os profetas se renderam e se venderam à cobiça? O que aconteceu com a frase de Jesus “de graça recebestes, de graça daí”? Os cambistas ocuparam o templo.

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pe 5.8).

Conclusão:
Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá (Mq 3.11).

Profetas! Acordem! A palavra de Deus exorta em muitos textos sobre os profetas corruptos. Satanás quer impedir esta geração de entrar no Reino, e substituirá o foco de Jesus para qualquer outra coisa que funcione. O Senhor nos deu ferramentas para permanecermos na trilha certa e devemos usá-las, especialmente no movimento profético. Precisamos de mais sabedoria, porque o Reino de Deus é chegado!


Extraído do site adoradores.net

Mensagem de Natal: A Glória da Humildade


A glória do Senhor se manifestará,
e toda carne juntamente verá. - Isaías 40:5

Recordo um Natal em Londres a ouvir O Messias de Handel, com um grande coro a cantar sobre o dia quando "a glória do Senhor se manifestará." Passara a manhã a ver restos da glória Inglesa - as jóias da coroa, a carruagem dourada de Lord Mayor - e ocorreu-me que também imagens de riqueza e poder devem ter enchido as mentes dos contemporâneos de Isaías, os primeiros a ouvir esta promessa.

Mas o Messias que surgiu tinha um diferente tipo de glória - a da humildade. O Deus que bramava que, se quisesse, podia mover exércitos e impérios como peões, emerge em Belém num bebé que não podia falar, comer alimento sólido ou controlar a bexiga, e dependia de uma jovem para abrigo, comida, e amor.Os governantes deslocam-se com guarda-costas, fanfarras, e jóias cintilantes. Pelo contrário, a visita de Deus à terra ocorreu num abrigo de animais, sem assistência e lugar para pôr o recém-nascido Rei, a não ser numa manjedoura. De fato, o evento que divide a história em duas partes pode ter tido mais animais do que homens, como testemunhas. Como o Phillips Brooks escreveu:

Quão silencioso o dom do presente primoroso!
Assim aos corações humanos Deus deu
As bênçãos do céu Seu.

Na maioria das religiões, o medo é a primeira emoção na aproximação a Deus. Em Jesus, Deus preparou um modo de nos relacionarmos que não envolve medo. -

Philip Yancey

Enfrentando a ansiedade


A Palavra ansiedade na concepção do Novo Testamento grego.

No Novo Testamento, a palavra merimna, (ansiedade, cuidado), aparece 4 vezes nos evangelhos sinóticos, uma vez em Paulo e uma vez em 1 Pedro.

Quando algum dos autores bíblicos a usam estão pensando em uma reação natural do homem diante da pobreza, fome e outros problemas que lhe sobrevém no decurso da sua vida diária. O homem oprimido pelos fardos que são colocados sobre ele, se imagina entregue a uma sina diante da qual fica desamparado. Através dos seus cuidados, o homem procura se proteger da melhor forma possível daquilo com que se confronta.

A idéia central do sermão do monte é uma crítica à ansiedade, por ser ela um erro que nega o cuidado e o amor de Deus, ao supor que o homem pode garantir seu próprio futuro ao obter, temporariamente, aquilo que precisa para seu sustento. Isto é um erro, pois no Reino de Deus, todas as necessidades dos homens se colocam no seu lugar certo, porque o amor de Deus providencia coisas grandes e pequenas igualmente, bem como necessidades de todo os dias e as mais especiais.

Penso que a grande causa da ansiedade seja a incerteza. Veja, quando o povo de Israel estava no deserto, Deus fazia com que o maná caísse do céu, e o povo queria guardar o que sobrasse para o dia seguinte. Por que? Porque não tinham certeza que no dia seguinte o milagre se repetiria.

Um ditado popular declara o seguinte “na vida só temos uma certeza, a de que um dia vamos morrer”. Não concordo com esse ditado, mas uma coisa é certa e ele nos leva a refletir: vivemos uma vida de incertezas.

O dicionário Aurélio define a palavra incerteza ou incerto como algo indeterminado, impreciso, duvidoso, problemático, indistinto, inconstante.

Com base nestas definições do dicionário, pensemos na experiência de Abraão, seu chamado (Gn 12). Hoje, quando lemos a história de Abraão, achamos tudo muito bonito, tudo é muito idealizado, pois nos conhecemos o final desta história, o sucesso alcançado, etc, mas nos coloquemos no lugar de Abraão um pouco. Um homem de 75 anos, chamado a deixar tudo o que construiu até ali, deixar seus parentes e ir a um lugar incerto, tendo como garantia a palavra de um Deus ainda desconhecido para ele. Reflita um pouco nesta história e veja se as definições do dicionário não se enquadram perfeitamente no futuro que Abraão estava abraçando.

Talvez esse seja o caso que melhor nos ajude a identificar como nossas vidas são cheias de incertezas, mas a Bíblia está cheia de casos assim, senão vejamos:

Davi: Recebe a unção para reinar, mas antes de acentar-se no trono, ele é traído, injustiçado, perseguido, quase morto por Saul. Pense em quantas vezes ele duvidou que chagaria onde Deus prometeu.

Josué: Chamado para suceder Moisés na direção de um povo tão complicado como o povo de Israel. Logo no início vemos o quanto ele fica assustado, a ponto de Deus ter que encoraja-lo.

Jonas: Comissionado a pregar aos ninivitas, ele tem de optar entre a obediência a Deus e as suas convicções. Consideremos que as convicções de Jonas eram bem menos importantes do que a vontade de Deus, mas eram suas convicções de vida, assim como nós temos as nossas, que muitas vezes nos levam a estarmos “incertos” quanto a determinadas decisões que temos que tomar.

Neemias: Diante do caos em Israel, ele se sente desafiado a reconstruir os muros, mas quantas vezes ele não colocou para contrapor na balança da vida, todos os impedimentos, as dificuldades, as possibilidades de falhas e viu, que do outro lado da balança, seus desejos poderiam ser bem menores.

Pedro e André: Chamados por um tal de Jesus, que até então era um ilustre desconhecido, deixam suas profissões e vão com Jesus. Imagine deixar tudo para seguir alguém que tem uma mensagem tão diferente, e que estava longe de ser unanimidade.

Muitos outros exemplos poderíamos usar nesta reflexão, porém esses já são suficientes para que cheguemos a uma conclusão: vivemos uma vida de incertezas.

Quando jovens são as incertezas sobre que profissão escolher, que curso fazer, sobre que caminhos trilhar, e logo vem a idade de construir uma família, e com ela as incertezas em relação a se vamos ter condições de sustentar uma casa, filhos, se vamos conseguir ter um padrão de vida digno. Em um país como o nosso essas incertezas são ainda maiores.

Há também as incertezas quanto à vida espiritual, será que estou no ministério certo, será que é isso que Deus realmente quer de mim, será que é esta mesmo a porta que Deus está abrindo, será que estou no centro da vontade de Deus.

A idade chega, e as incertezas continuam, perguntas sobre um futuro incerto pairam no pensamento dos idosos. A aposentadoria vai ser suficiente, meus filhos terão o futuro que espero para eles, será que ainda serei útil para alguém, útil na obra de Deus?

Como agir diante das incertezas da vida? Elimina-las é quase impossível, então como enfrenta-las?

1) Sabendo o que Deus tem planejado para nós (Jr. 29. 11-13; I Co. 2.9) Quando eu descubro que Deus tem um futuro de paz, coisas que de tão maravilhosas, não podem ser alcançadas pelo intelecto humano, então conseguimos enfrentar as incertezas.

2) Confiar no Senhor: (Sl. 125) Eu não conheço o meu amanhã, mas confio em um Deus que faz, que prepara o meu amanhã.

3) Estar sempre aos pés do Senhor: (Mt. 11.28) Todas as incertezas que temos levam-nos a um cansaço, às vezes ao desânimo, e até a desesperança. Nesse momento precisamos ouvir a doce voz de Jesus, nos atirar em seus pés e descansar debaixo das suas asas (Sl 57.1)

Esses princípios nos tornam capazes de enxergar por sobre as incertezas e visualizarmos um Deus que é dono do tempo, cura o passado, prepara o presente e projeta o futuro de vitórias para cada um de nós.

Deus nos abençoe,


Rev. Giovani Zainotte

ESQUECER, UM SEGREDO PARA VENCER. FP. 3.12-14

As vezes fico pensando em quantas coisas a gente pensa em mudar em nossas vidas. Acordamos de manhã e declaramos cheios de fé: “a partir de hoje...”. No período entre o fim de um ano e o início de outro então, ficamos cheios de planos, projetos.

Ao mesmo tempo que penso nestas coisas, penso em quantas destas coisas ficam só no desejo. Quantos desses planos não saem do papel. Quantos dias terminam sem que a famosa frase “a partir de hoje...” se cumpra. Quantas coisas nós queremos que sejam diferentes em nossas vidas, mas continuam da mesma forma.

Muitas coisas poderiam ser levantadas como causas para isso. Mas nesta reflexão eu gostaria de abordar pelo menos um dos motivos que mais nos impedem de mudar, de viver em novidade de vida: um passado marcado por sérias feridas.

Muitos de nós vivemos experiências traumáticas. O que é um trauma? Segundo o dicionário, trauma é um impacto ou choque moral ou emocional capaz de causar uma neurose, é um conjunto de distúrbios físicos ou psíquicos, ocasionados por uma violência exterior.

Isso quer dizer, que muitos de nós vivemos experiências que nos levam a dores profundas. Coisas que só de serem lembradas provocam em nós os piores sentimentos. São lembranças, são traumas, são sentimentos. Essas coisas afetam em muito nossa vida. Nosso passado pode exercer muita influência sobre nosso presente e nosso futuro.

Existem, por exemplo, mulheres que tem medo de casarem-se porque presenciaram suas mães sendo espancadas por seus pais e agora tem medo de que seus maridos façam o mesmo com elas.

Ou ainda pessoas que se entregam ao alcoolismo, aos vícios porque presenciaram seus pais beberem durante toda sua infância, toda sua adolescência.

Existem pessoas que temem disputar um concurso público, uma vaga de emprego, ou qualquer outra coisa, porque sempre ouviram de seus pais, por exemplo, palavras de desânimo, de descrédito.

Conta-se que Martinho Lutero, grande nome da Reforma Protestante, tinha dificuldades de chamar Deus de Pai, porque seu pai não era um bom referencial. Então quando chamava Deus de pai, tudo de ruim que ele havia vivido com seu pai vinha à tona.

Ou seja, muitos de nós, não conseguem mudar coisas hoje, não conseguem mudar atitudes, histórias, não conseguem ter uma vida nova, porque estão presos no passado, nas experiências violentas, traumáticas do passado. Quando tentam mudar algo, parece que algo prende, o medo, a insegurança, as incertezas provocadas por terríveis experiências nos impedem de avançar.


E o que fazer diante disso? Queremos vida nova, então como fazer?

Vejamos alguns personagens bíblicos:

José – Invejado e vendido por seus irmãos, acusado injustamente pela mulher de Potifar, esquecido pelo companheiro que havia ajudado a sair da prisão. Esse homem tinha tudo para ter uma vida miserável, amargurado, revoltado. Deus? José teria humanamente falando, tudo para se revoltar contra Deus.

Jefté – Fruto de uma aventura extra conjugal de seu pai com uma prostituta. Posto para fora de casa por seus irmãos, também tinha tudo para ser uma pessoa revoltada.

Davi – Como conseqüência de seu pecado com Betsebá, seu filho está muito mal, prestes a morrer. Davi ora jejua por dias, mas seu filho morre. Que dor! Davi após essa experiência tinha tudo para desistir de tudo, quem sabe até desacreditar de Deus que não atendeu suas orações e seu jejum.


Todos esses homens tinham um futuro terrível pela frente. Nada de bom parecia estar preparados para eles. Mas o que na verdade acontece com esses homens?

José se torna uma grande autoridade no Egito. Homem de confiança de Faraó, o que ele dizia era ordem no Egito.

Jefté se torna em um importante guerreiro que dá uma grande vitória para o povo de Israel.

Davi, depois dessa história, conquista muitas coisas, aumenta se reino, e entra na história como o homem segundo o coração de Deus.

Como estes personagens bíblicos conseguiram vencer o passado doloroso? ESQUECENDO! Aí vem o grande ensinamento de Paulo. Parafraseando: “Eu já fiz e vivi muita coisa ruim, que marcaram profundamente a minha vida, mas uma coisa faço, esquecendo-me...”

Veja a história de José, quando seus irmãos precisaram dele, ele demonstrou não ter mágoa. E quando seu filho nasce, ele demonstra o segredo de todas as coisas. O nome de seu filho é Manasses, que quer dizer “Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. Aí está o segredo que Paulo está nos ensina, presente na vida de José. Gn. 41.51

Jefté na hora em que foi procurado por seus irmãos, poderia deixar a ira, o remorso, a amargura e não pelejar, mas aceitou, mesmo que tirando alguma vantagem, e foi livrar seus irmãos da morte. Ou seja, ele conseguiu esquecer o sofrimento causado por seus irmãos. Jz 11.

Davi, após ter jejuado e orado por dias, a criança morre. Davi não se prostra, levanta-se, toma banho, se unge, se arruma e vai para a casa do Senhor louva-lo. II Sm 12. Ou seja, ele reagiu a dor. Ele não se prendeu as amarras, ele esqueceu.

Perceba, ao falar que eles esqueceram, não estou falando em amnésia. Nunca mais se lembra, nunca mais vem a memória. O esquecimento de José, de Jefté, de Davi e do próprio Paulo quer dizer cura. Quando José põe o nome de seu filho de Manasses e diz que Deus o fez esquecer, está dizendo que ele foi curado das feridas do passado, não é que ele não sabe mais o que seus irmãos fizeram com ele. Jefté da mesma forma. Davi não deixou de lembrar da morte de seu filho, mas foi curado das feridas causadas por esse triste acontecimento.

O Senhor nos convida não a apagar de nossas mentes os fatos ruins que vivemos, pois isto é impossível. O que Deus quer fazer é nos curar, afim de estes fatos não sejam como amarras que nos impeçam de caminhar hoje. Deus quer trabalhar em nossas vidas de forma a que o medo, a incerteza, a ansiedade e outros sentimentos provocados pelas experiências do passado sejam desfeitos, a fim de possamos ter uma vida nova, avançar, progredir.

Peçamos essa graça a Ele nesse momento. Deixemos Ele trabalhar em nossas almas, supliquemos a bênção de dizer como Paulo: “Esquecendo-me das coisas que para traz ficam, prossigo...” Sim, prossigo para um ano novo, uma vida nova em Cristo Jesus. Esse Jesus que diz: “Eis que faço novas todas as coisas” Ap. 21.5 - ALELUIA!!!

Deus nos abençoe,
Rev. Giovani Zainotte