O capítulo 5 do livro de Atos é muito interessante. Desde a história de Ananias e Zafira, que demonstram a seriedade do Evangelho que estava sendo pregado, passando pelos milagres operados pelos apóstolos, a sombra de Pedro curando e culminando com as perseguições sofridas por estes valentes do Senhor.
Quando
os saduceus chegam, ficam assustados por verem que nada havia sido arrombado,os
apóstolos saíram de forma misteriosa. Então alguém chega dizendo que eles
estavam no templo ensinando. O Sinédrio manda prendê-los de novo. Eles já
estavam decididos a matar os apóstolos quando Gamaliel dá o seu parecer. (v.
38-39)
Eles
só não se livraram dos açoites. E quando iam saindo, mais uma vez foram
impedidos de pregar o Evangelho.
É
impressionante que saem alegres por terem sido açoitados e sofrer afrontas por
causa do nome de Jesus (v. 41). Quanta diferença do Evangelho de hoje, que nega
o sofrimento, a dor, as lutas e que só se alegra quando tem os seus anseios
pessoais saciados.
O
capítulo 5 encerra-se com a declaração de que mesmo ameaçados, aqueles homens
anunciavam a Jesus todos os dias por onde passavam (v. 42).
O
que nos impede hoje de anunciar o Evangelho? O que nos impede hoje de ganhar
almas? O que nos impede de sermos testemunhas do poder de Deus?
O
que levava esses homens a anunciar o Evangelho, mesmo em situações adversas?
* Ter um relacionamento com
Deus (v. 30-32). Quem
conhece a Deus não consegue se calar. Os apóstolos argumentam que era
impossível deixar de relatar tudo o que experimentaram.
* A ousadia do Espírito. Ora, esses homens ainda viviam os
primeiros momentos do grande mover de Pentecostes. É bom que lembremos que ali
estava Pedro, que pouco tempo antes, cheio de medo, negou por três vezes
conhecer a Jesus. Pessoas estão sendo ousadas para falar de coisas terríveis,
como os homossexuais em
Roma. Precisamos da ousadia do Espírito.
* Obediência. Anunciar o Evangelho não é uma opção da
Igreja é um mandamento, uma ordenança.
* Compaixão. Ter a capacidade que Jesus teve, de
sentir a dor do outro, de se colocar no lugar do outro. É ter a capacidade se
sentir a dor daqueles que não tem a riqueza do Evangelho de Cristo em suas
vidas.
A
minha oração é que o Espírito Santo desperte em nós o desejo de sermos
anunciadores do Evangelho, proclamadores das Boas Novas. O meu desejo é que
digam em relação à nossa igreja: “E todos os dias, no templo e de casa em casa,
a igreja de Valença não cessava de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.
A
minha oração é que o Espírito Santo faça arder o nosso peito nesse tempo com o
ardor missionário.
Que o Senhor nos abençoe
Rev. Giovani Zainotte
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