Não cessavam de ensinar e de pregar. At. 5. 33-42


O capítulo 5 do livro de Atos é muito interessante. Desde a história de Ananias e Zafira, que demonstram a seriedade do Evangelho que estava sendo pregado, passando pelos milagres operados pelos apóstolos, a sombra de Pedro curando e culminando com as perseguições sofridas por estes valentes do Senhor.
O texto fala que os saduceus ficaram com inveja de todo aquele mover e mandaram prendê-lo. (v.18-19). Só que o anjo do Senhor foi lá e os libertou e mandou que pregassem a Palavra (v.19-20).

Quando os saduceus chegam, ficam assustados por verem que nada havia sido arrombado,os apóstolos saíram de forma misteriosa. Então alguém chega dizendo que eles estavam no templo ensinando. O Sinédrio manda prendê-los de novo. Eles já estavam decididos a matar os apóstolos quando Gamaliel dá o seu parecer. (v. 38-39)

Eles só não se livraram dos açoites. E quando iam saindo, mais uma vez foram impedidos de pregar o Evangelho.

É impressionante que saem alegres por terem sido açoitados e sofrer afrontas por causa do nome de Jesus (v. 41). Quanta diferença do Evangelho de hoje, que nega o sofrimento, a dor, as lutas e que só se alegra quando tem os seus anseios pessoais saciados.

O capítulo 5 encerra-se com a declaração de que mesmo ameaçados, aqueles homens anunciavam a Jesus todos os dias por onde passavam (v. 42).

O que nos impede hoje de anunciar o Evangelho? O que nos impede hoje de ganhar almas? O que nos impede de sermos testemunhas do poder de Deus?

O que levava esses homens a anunciar o Evangelho, mesmo em situações adversas?

* Ter um relacionamento com Deus (v. 30-32). Quem conhece a Deus não consegue se calar. Os apóstolos argumentam que era impossível deixar de relatar tudo o que experimentaram.

* A ousadia do Espírito. Ora, esses homens ainda viviam os primeiros momentos do grande mover de Pentecostes. É bom que lembremos que ali estava Pedro, que pouco tempo antes, cheio de medo, negou por três vezes conhecer a Jesus. Pessoas estão sendo ousadas para falar de coisas terríveis, como os homossexuais em Roma. Precisamos da ousadia do Espírito.

* Obediência. Anunciar o Evangelho não é uma opção da Igreja é um mandamento, uma ordenança.

* Compaixão. Ter a capacidade que Jesus teve, de sentir a dor do outro, de se colocar no lugar do outro. É ter a capacidade se sentir a dor daqueles que não tem a riqueza do Evangelho de Cristo em suas vidas.

A minha oração é que o Espírito Santo desperte em nós o desejo de sermos anunciadores do Evangelho, proclamadores das Boas Novas. O meu desejo é que digam em relação à nossa igreja: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, a igreja de Valença não cessava de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.

A minha oração é que o Espírito Santo faça arder o nosso peito nesse tempo com o ardor missionário.

Que o Senhor nos abençoe

Rev. Giovani Zainotte

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