1) Chorando pelos que sofrem
Quando não se encontra quem possa chorar pelos
perdidos, nem o profeta, nem o sacerdote, nem o pastor, mas somente um copeiro,
somente pescadores, somente um sapateiro. Sim, falta mais sensibilidade. O
sofrimento dos outros está banalizado, não nos comove. Neemias chorava por sua
nação, pelo povo que sofria sem recursos e pela Sião de Deus, a casa de Deus
que estava destruída. Sim, ele queria a restauração do tabernáculo e da cidade
santa. O que nos falta? Falta-nos um verdadeiro avivamento que traga
quebrantamento e intenso compromisso missionário. Falamos de avivamento,
mas não o temos; temos sim animação, mas não avivamento. Com avivamento, teríamos
um mover de santidade e contrição.
Faltam mais
profetas em nosso meio, com francas denúncias contra o pecado, chamando ao
arrependimento e a santificação, e dizendo: “Assim diz o Senhor!”
2) Festas e Estratégias
Sim, muita música, às vezes, muito barulho, luzes,
danças e nenhuma lágrima de arrependimento, nenhuma contrição.
Não aguento mais ouvir sobre estratégias. É igreja em
célula, igreja com propósito, doutrina da prosperidade, entronização da arca; é
apóstolo, é patriarca, é rabino. Chega! Quero só Jesus, quero o poder do
Espírito Santo. Quero ver o fogo de Deus. Estratégias são meios; o fim é Deus,
sua glória, seu poder.
São muitos atalhos, poucos querem pagar o preço do
jejum, das orações, do quebrantamento.
3)
Enxergando a necessidade
Ninguém chora sem um defunto, ninguém se enternece sem
uma visão de compaixão. “ Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou e dizia:
Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está
agora oculto aos teus olhos. (Lc 19.41-42).
Nós perdemos as lágrimas. Mulheres são violentadas,
crianças assassinadas, jovens morrem com as drogas, e nós seguimos sem chorar.
Jerusalém em ruínas fez Neemias chorar. O pecado e o
juízo sobre o povo o fez quebrantar-se.
O que nos quebrantará?
Os milhares e milhares de pessoas sem
Cristo precisam nos fazer chorar e clamar.
4) Quando
o copeiro chorou
Os
sacerdotes não choraram, arrumaram um acordo com os invasores. Continuaram
louvando a Deus, mas estava tudo desabando. O culto era uma real alienação.
Apesar
dos nossos louvores e cultos abençoados, o mundo está desmoronando a nossa
volta, e muitos de nós estamos ficando insensíveis. Cada vez nos tornamos mais
silenciosos. Transigimos com as leis de Deus. Recuso-me a isso.
5) Angústia
ou preocupação?
Precisamos ser tomados de Angústia
profunda, não preocupação que dá e passa, mas inquietante angústia que se
transforme em amor profundo pelos perdidos, pelos que sofrem todo o tipo de
violência.
Para isso, não existe alívio, há sim a alegria da
salvação ao ver Deus agir com seu braço forte.
Não faço apologia da tristeza, mas
de um sentimento de insatisfação com o mundo onde vivemos, preservando a
alegria, mas mantendo a angústia que é inimiga da acomodação, da resignação e
da displicência.
Dizendo como Paulo em 2 Coríntios 6.10: “entristecidos, mas sempre alegres,
pobres, mas enriquecendo a muitos, nada tendo, mas possuindo tudo.”
6) Onde
está a Igreja do Senhor
Estou escandalizado de como se
divide a Igreja do Senhor. Poucos atendem a oração de Jesus:
“a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim
e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia
que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens
dado, para que sejam um, como nós
o somos; eu neles, e tu em mim,
a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça
que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.”(Jo 17.21-23).
Ou
mesmo o clamor de Paulo:
“Esforçando-vos diligentemente por
preservar a unidade do
Espírito no vínculo da paz; há
somente um corpo e um Espírito,
como também fostes chamados numa
só esperança da vossa
vocação; há um só Senhor, uma só
fé, um só batismo; um só
Deus e Pai de todos, o qual é
sobre todos, age por meio de
todos e está em todo” (Ef 4.3-6).
Temos preferido existir como facção,
desprezando a Palavra do Senhor. A arrogância no nosso meio chega a limites
intoleráveis: igrejas do poder, igrejas dos milagres, igrejas e células,
igrejas da arca, igrejas do altar, e por aí vai. Desprezam os critérios de
juízo de Jesus.
“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde,
benditos
de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde
a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer;
tive
sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;estava nu,
e
Isso nos mostrou que não são os
milagres que vão nos levar ao céu, mas o amor, a graça, a misericórdia e a
compaixão.
Todos têm uma solução ¨revelada¨, tentam atrair para o seu “modelo¨, e
isto divide o Corpo de Cristo: a Igreja. Muitos modelos são legítimos, mas
não é isso que nos faz discípulos/as, e sim a unção de Deus e o amor com
que nos amamos uns aos outros. E como discípulos/as maduros/as, frutificamos
a medida de 100 por 1.
7)
Entre a Igreja
show e a Igreja Missionária
A esse respeito temos tropeçado na
tendência do mundo moderno. Temos visto mais show e
entretenimento. Os templos precisam de poltronas que nem teatro. O louvor
precisa de instrumentos mais modernos, a iluminação põe refletores sobre os
músicos ou sobre o pastor-animador, é imprescindível a coreografia, querem mais,
e há até fumaça e outros artifícios. Cuidado para não cairmos no tipo de
culto que o profeta Isaias denunciou: “Quando
vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?
Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também
as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso
suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Is 1.12-13).
Já sei que muitos já estão
desconfortáveis, é exagero do bispo, mas eu sinto falta da confissão de
pecados, do anúncio do Juízo de Deus, da denúncia profética contra os pecados,
adultério, pornografia, sexo fora do casamento, mentiras, fofoca. Precisamos de
pregadores que chamem o povo à santidade denunciando os pecados. Precisamos de
um culto que ofereça comodidade ao rebanho, mas que o leve a comparecer perante
a face de Deus. Que promova conversão e mudança de vida.
O povo anseia não por ouvir palavras
de ordem repetidas várias vezes, como se fossem mantras esotéricos, mas a
Palavra do Deus Vivo. De pastores e pregadores que peguem fogo no púlpito por
meio dos quais flui a Palavra de Jesus. Amém e Amém!
Bispo Paulo Lockmann
muito boa palavra eu especialmenti com a ajuda do espirito santo na noite de ontem preguei sobre moises que povo mormurava no deserto cantando fazendo louvor mas quando chega nas agua de mara que eram amarga resmungaram hoje precizamos viver o que prega estamos no tempo da calamidade é internet é tudo de bom dentro de casa quando chega na igreja so mormura~çao temos que ser assim igual essa mensagem que li nao inporta somos adoradores passamos por luda nao recrama vai ate o final boa sorte paz seja convosco amem obrigado
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