O Convite do Natal

Todos os anos é a mesma coisa. Quando dezembro chega quase tudo muda. As ruas ganham um colorido especial, o comércio anima-se pelo aumento das vendas, as crianças esperam ansiosas os presentes. É impressionante, em pouco tempo o mundo inteiro é afetado por aquilo que alguns chamam de “espírito natalino”.


Nesse contexto também encaixam-se cristãos que destacam obviamente aquilo que chamam de “o verdadeiro sentido do Natal”, ou seja, o advento de Cristo. Não faltam mensagens do tipo: “lembrem-se: Natal não é comércio”; “Não deturpem o sentido do Natal”; Não se esqueçam do aniversariante”. Ou mesmo mensagens contrárias como: “Natal é festa pagã”; “Jesus não nasceu em 25 de dezembro”, etc.

Acho que o Natal é um grande convite, sim, um convite a um pulo para fora da grande agitação que vivemos. Um convite a uma profunda reflexão.

Independente se Cristo nasceu ou não em 25 de dezembro, ou se pegaram a data de uma festa pagã, ou ainda se estão transformando o período em uma festa capitalista, podemos aceitar o convite para nos relacionarmos com um Deus MARAVILHOSO em todas as suas ações; Ou ainda “bebermos” da sabedoria de um Deus CONSELHEIRO; Quem sabe entregarmos nossas lutas do dia-a-dia para um DEUS FORTE; Vencermos as incertezas da vida confiando em um Deus que é PAI DA ETERNIDADE; E ainda enfrentarmos o tumulto, a agitação, a guerra em que se tornou a vida nesse mundo moderno descansando nos braços do PRÍNCIPE DA PAZ.

E sabe por quê? Porque verdadeiramente UM MENINO NOS NASCEU! Que interessante, o símbolo cristão mais famoso nesta época é a imagem indefesa de uma criança deitada em uma manjedoura. Que faria esse menino diante da fúria de Bush e suas potentes armas? Que faria esse menino diante do crime infelizmente organizado do Rio de Janeiro? Que faria esse menino diante de um pai que seja por causa da seca, da corrupção, ou da “surdez” dos mais favorecidos não tem como dar o que comer a seu filho? Que faria esse menino diante de tantas situações que nesse instante vem à minha e à sua mente? Na verdade, a melhor pergunta é: “O que esse menino fez diante dessas coisas?”  A carta aos Filipenses nos dá uma bela resposta:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” Fp. 2. 5-11

Eu não tenho dúvida que se o mundo aceitasse o convite do Natal, aceitasse a GRANDE obra do PEQUENO menino, muitas coisas seriam diferentes. UTOPIA? Chame como quiser, eu prefiro chamar de EVANGELHO, de BOA NOTÍCIA, e creio nas Palavras de Paulo: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crêRm 1.16
                                                      
                                                     
                                 Feliz Natal                          
Pr. Giovani Zainotte

Comentários

  1. Paz Seja
    Meu irmão, belas palavras Deus seja louvado.
    Aguardo sua mensagem. abç.

    ResponderExcluir
  2. Belo texto! Nestes dias meu Deus tem sido o CONSELHEIRO e tenho procurado beber de Sua sabedoria para encerrar mais uma ano! O BLOG tá 10!!! Parabéns!

    ResponderExcluir
  3. Então aproveitando para deixar aqui um link de post-cartão que criei para os todos amigos doblog que nos visitam
    abç/bjo.

    http://sulamacedo.blogspot.com/2010/12/boas-festas.html

    ResponderExcluir

Postar um comentário